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SOLIDARIEDADE

Morador do Bairro Margarida faz campanha para custear prótese de fêmur

Foto: Rafaelly Machado

Morador faz campanha para custear prótese de fêmur

Marlon Beck, de 57 anos, teve a vida alterada após sofrer um acidente doméstico

Em 2019, o empresário Marlon Beck, de 57 anos, viu a sua vida mudar após um acidente doméstico. Morador do Bairro Margarida, em Santa Cruz do Sul, ele fraturou o fêmur após escorregar de uma escada em sua antiga casa. 

Desde então, lida com as dores causadas pela lesão e as limitações físicas, que dificultam realizar até as tarefas mais simples do dia a dia. Hoje, o entusiasta de atletismo e futebol depende das muletas para se locomover e passa boa parte do dia sentado em um dos cômodos da casa. 

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Marlon chegou a ser cadastrado no Sistema de Gerenciamento de Consultas (Gercon) do Rio Grande do Sul para fazer a cirurgia pelo SUS. Porém, o tempo de espera é longo, e se torna ainda mais angustiante à medida que a dor aumenta a cada dia, ampliando suas limitações. “Entrei no Gercon no número 1.125 de espera. Hoje, passados três anos, eu estou no 970”, afirmou.

Porém, surge uma oportunidade de retomar sua antiga rotina e melhorar a qualidade de vida: uma cirurgia para colocar uma prótese de fêmur no Hospital Ana Nery. Os custos chegam a R$ 69,5 mil.
Para arrecadar o valor, sua família iniciou uma campanha on-line. O principal meio é pelo código Pix 51995013074.

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Rotina de dores e dificuldades

Com uma vida profissional abrangente, Marlon Beck trabalhou em escritórios e chegou a abrir seu próprio negócio. Fora do trabalho, gostava de colocar as chuteiras para jogar futebol – inclusive no Futebol Clube Santa Cruz quando adolescente –, além de caminhar e praticar exercícios. “Tinha uma vida boa”, recorda.

Porém, em 2019, bastou um escorregão na escada que dava acesso ao salão de festas de sua casa para a rotina intensa mudar completamente. E mesmo após horas e horas de terapia, começaram as dores. 
Um dia, tentou retomar as caminhadas na pista de corrida da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). No entanto, o sofrimento o impediu. Pouco tempo depois do acidente, passou a usar muleta. Após cerca de um ano, precisou de uma segunda.

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“Quero voltar a caminhar. Vejo as pessoas praticando exercícios na rua e eu só consigo com as muletas, e mesmo assim dói. É como se tivesse uma faca cravada na perna”, desabafa. A vida profissional também foi interrompida e ele está afastado, sem conseguir trabalhar.

Hoje, vive com o pai, Helio Roque Beck, de 82 anos, que também sofre com problemas no fêmur – em um mês, realizou três cirurgias na região. “A nossa vida está bastante difícil”, conta o idoso, que tem dificuldades de dormir à noite preocupado com o filho, que sofre com muitas dores. “Preciso voltar a trabalhar para poder ajudá-lo”, diz o filho.

Marlon espera arrecadar o valor em breve e ter a chance de se reerguer. “Tenho certeza de que a comunidade vai me ajudar”, afirma, esperançoso.

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