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OPERAÇÃO DELTA

Morador de Santa Cruz é preso em operação contra o golpe dos nudes

Foto: Guilherme Bica

Homem foi preso nesta manhã, em Santa Cruz

A Polícia Civil de Santa Maria deflagrou na manhã desta sexta-feira, 2, uma operação contra uma quadrilha que aplicava o “golpe dos nudes” no Rio Grande do Sul. A ação teve desdobramentos em Santa Cruz do Sul, onde um homem foi preso. A captura aconteceu no Bairro Várzea.

No município, a operação tem o apoio da 2ª Delegacia de Polícia – responsável pela prisão do suspeito nesta manhã. Conforme a Polícia Civil local, o morador de Santa Cruz é suspeito de ceder uma conta bancária para que os criminosos movimentassem o dinheiro obtido ilegalmente, por meio dos golpes.

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A operação também é realizada em Porto Alegre, Cachoeirinha, Gravataí, Guaíba, Viamão, Novo Cabrais e Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, e na cidade de Palmas, no Paraná. Ao todo foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão. Destes, 23 eram relacionados ao golpe dos nudes. Os demais integram investigação do golpe do Uber, que também seria aplicado pelo grupo criminoso (entenda abaixo).

Já foram pelo menos outras 11 pessoas presas até o momento. A ação tem o apoio da Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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O estelionato

O crime conhecido como “Golpe dos Nudes” consiste, inicialmente, no envio de solicitações de amizade por redes sociais de mulheres jovens (normalmente que aparentem ser menores de idade) e atraentes para homens, geralmente de meia idade. Num segundo momento, são compartilhadas fotos íntimas, que serão utilizadas na extorsão.

A vítima, então, passa a receber ligações dos supostos pais da menina e/ou de falsos policiais civis, que o acusam de pedofilia, sob a alegação de que as fotos são de uma criança ou adolescente. Na extorsão, os ditos “familiares” exigem valores para não denunciarem a vítima à polícia ou, identificando-se como delegados, a exigência é para arquivar os supostos inquéritos.

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Os golpistas investigados em outras ações, em alguns casos, reproduzem o ambiente de uma Delegacia de Polícia, com banners, camisetas, armas e insígnias da Polícia Civil, todas falsas, com intuito de dar veracidade ao golpe e conseguir extorquir os valores.

O golpe do Uber

No golpe do Uber, que não era o foco da ação deflagrada em Santa Cruz do Sul, os criminosos criam um perfil falso no Facebook, geralmente com fotos antigas de um perfil real. Depois, fazem negociações com pessoas que ofertam produtos na OLX. Simulando um depósito bancário e enviando um comprovante falso, os estelionatários enviam um “motorista de Uber” até a casa da vítima para retirar o item negociado. Essa pessoa, no entanto, é um comparsa no crime.

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