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“Monte Alverne vai contar com uma patrulha comunitária”, afirma comandante da BM

O reforço na segurança no interior de Santa Cruz do Sul tem motivado debates entre população, forças policiais e líderes políticos. Crimes como furtos e arrombamentos em residências revelam uma sequência de ações dos criminosos. 

Recentemente, no último dia 4, foi realizada uma reunião no Salão Butzge, em São Martinho, na localidade de Monte Alverne para se debater estratégias e iniciativas que possam viabilizar mais tranquilidade aos moradores. Estiveram presentes o comandante do 23º BPM, tenente-coronel Rodrigo Schoenfeldt, moradores, líderes da comunidade, além do vereador Rodrigo Rabuske (PTB).

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Em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, o coronel Giovani Paim Moresco, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo, explicou que, de acordo com a capacidade logística e de efetivo existente hoje, tanto as comunidades urbanas quanto as rurais são atendidas da mesma forma. “As comunidades do interior não são esquecidas por nós”.

No caso específico de Monte Alverne, Moresco reforçou a necessidade de uma Patrulha Comunitária do Interior (PCI). “Há vários dias, policiais de Santa Cruz estão sendo despachados para cobrir esse distrito. Estamos buscando soluções que sejam viáveis, que não sejam o policial ficar em um posto. A nossa característica principal é a dinamicidade. O que nós precisamos é da presença física do policial. Nós articulamos para que o policial possa ser visto”, salientou.

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Ainda conforme Moresco, o Comando Geral da Brigada Militar vai disponibilizar policiais, em breve, que serão alocados em uma Patrulha Comunitária que atenda Monte Alverne. O objetivo é que eles possam ser conhecidos e deem suporte à comunidade. “A característica da Brigada Militar é a dinâmica; a capacidade de movimentação e não de permanência”.

Moresco também fez um apelo à população para que registre os casos de arrombamento e de furtos. “Todos os casos registrados são checados”.

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Segurança nas escolas

O último dia 5, quando quatro crianças foram mortas em um ataque a uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, marcou o início de um debate e de iniciativas na busca por reforço à segurança nas escolas. O caso teve grande repercussão e causou comoção nacional. Após o ocorrido, outros episódios de ataques a escolas foram registrados em outros Estados. 

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Sobre a segurança nas escolas, Moresco ressaltou que as formas de atuação já praticadas pelos policiais militares estão sendo potencializadas. “Temos aproximadamente 620 estabelecimentos de ensino no Vale do Rio Pardo. Só em Santa Cruz é um universo bastante considerável e nós vamos estar presentes em todos”.

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Além de patrulhar as ruas nas proximidades das escolas, a Brigada Militar está fazendo visitas escolares e aumentando o número de palestras junto à professores e equipe diretiva das instituições de ensino. “Queremos propagar a cultura de manter a convivência pacífica, uma ‘cultura de paz’. Estamos voltando as nossas atenções à comunidade escolar para trabalhar de forma mais acelerada. É um conjunto de atitudes com diversos atores que vão propiciar que a sociedade organizada saia vitoriosa. A Polícia existe para prevenir, estamos fazendo a nossa parte”.

Outro ponto destacado por Moresco foi a distribuição de fake news. Segundo ele, o momento não é propício para a propagação de inverdades e, ainda, fez um alerta: “Cuidado, talvez as fake news abracem a sua própria família e tenham um efeito bumerangue. A Brigada Militar tem buscado soluções para oferecer tranquilidade à população”.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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