Como obra do destino, a música chegou na vida de Monique Rodrigues, 30 anos, quando ainda era criança. A partir da admiração pelo rock, decidiu que se tornaria jornalista para trabalhar em uma revista dedicada à cultura musical. Cursou jornalismo na Unisc e formou-se em 2019, quando começou a ir em busca de seu objetivo. Mas as suas experiências dentro do Jornalismo ainda não eram exatamente onde ela queria estar. “Trabalhei em vários veículos de comunicação, mas parecia que não tinha espaço de fato para fazer o que eu gostava”, conta.
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Então, com a vinda da pandemia, ela alcançou uma oportunidade que a fez ingressar na carreira como DJ. Uma casa de festas em Santa Cruz criou uma rádio online, e Monique acabou sendo convidada para participar de um programa onde poderia tocar músicas dos seus gêneros favoritos. Ela trabalhou durante um ano e, após a volta das festas presenciais, foi convidada pela casa para tocar na primeira festa pós-pandemia. “Eu entendia de música, mas nunca tinha tocado em eventos e não fazia a mínima ideia. Prontamente eles falaram que não tinha problema, porque iam me mostrar como se fazia. A partir daquele momento, comecei a tocar em festas”, relembra.
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Depois da primeira vez, ela seguiu liderando a playlist de várias festas, começou a ser chamada para tocar em outros locais e, quando percebeu, já estava escrevendo seu nome dentro do cenário musical do município. “Estava dando tão certo que comecei a me oferecer para tocar em alguns lugares. Consegui até abrir shows de bandas que eu escutava quando era mais nova.” Sua carreira como DJ chegou ao melhor momento – até agora – após tocar na Oktoberfest de 2022. “Foi nesse momento que realmente peguei a profissão para mim, porque até então eu me escondia, não gostava de me divulgar. Está dando muito certo agora, estou ganhando visibilidade em vários lugares”, afirma.
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Monique adota o estilo open-format, que mistura diversos gêneros musicais a partir da escolha da casa de eventos ou festas particulares. E, assim como vários artistas, possui a sua marca registrada. “Em todo início de evento eu começo tocando rock e soul music, que é o que eu realmente gosto. Um rock leve, que sei que todo mundo vai curtir. Depois vou indo de acordo com a festa”, explica.
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Dentro da sua profissão, sua maior inspiração é a DJ Thatha, que toca música eletrônica. “Apesar de eu não querer seguir esse gênero, ela é uma inspiração por ser mulher e ter começado sozinha. Ela toca no mundo inteiro e tudo por conta de seu esforço.”
Para aprimorar o seu trabalho, Monique pretende se especializar. “Mais para frente quero começar a produzir também, por enquanto eu toco música e coloco um efeito ou outro. Como eu gosto de soul music, tem umas músicas que a batida combina muito e dá para mesclar.” Além disso, quer voltar a exercer a profissão de jornalista. “Por enquanto está tranquilo, mas acredito que na metade do ano, quando as festas diminuem com a chegada do inverno, vou querer voltar para a área. É o que eu gosto, talvez no futuro eu pense em fazer outra coisa, mas agora é o jornalismo e a música”, enfatiza.
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Como um recado para as mulheres que desejam ingressar na carreira musical, Monique ressalta que, se estiver com vontade, a melhor maneira de fazer a vida valer a pena é seguir o caminho que se deseja. “Com as redes sociais, os contatos se tornaram mais fáceis. Como DJ, é sempre bom conversar e mostrar a ideia de música. Às vezes a gente manda mensagem para dez pessoas e somente uma responde, mas já é um começo. A partir do momento que começar, vão aparecer outras oportunidades. A ideia é pegar firme no sonho e ir”, aconselha.
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