Apesar da gravidade da pandemia do novo coronavírus, o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, deve ser permanente. Desde o início do ano, Santa Cruz do Sul já registra 178 focos do inseto. O verão é a estação mais propícia à proliferação do mosquito, em razão das condições climáticas; no entanto, o Ministério da Saúde recomenda que os cuidados sejam mantidos em qualquer época do ano, já que os ovos duram até 450 dias.
A responsável pela Vigilância Epidemiológica, Luciane Weiss Kist, advertiu que, embora as visitas de agentes de endemias estejam suspensas temporariamente, em razão das ações de prevenção ao coronavírus, a população deve manter os cuidados. “Agora é ainda mais importante que cada um faça a sua parte. A Covid-19 já é um problema muito grave. Não podemos ter outro ainda.”
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Luciane orientou as pessoas a esvaziarem recipientes e locais com água parada, para evitar a proliferação do mosquito. Outra dica é colocar areia nos pratos de vasos de plantas. A limpeza de pátios e terrenos baldios também é fundamental.
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Em populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, a dengue pode interagir com doenças preexistentes e levar a quadros graves ou gerar maiores complicações nas condições de saúde da pessoa. A doença provoca sintomas como dor nas articulações, na cabeça e no corpo, náuseas e febre acima de 39 graus, além de manchas vermelhas na pele.
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