Você vai precisar integrar seu sistema de notas fiscais com a sua maquininha se você vende presencialmente (em loja física, por exemplo) e emite Cupom Fiscal Eletrônico (NFCe) e hoje eu vou te explicar por que!
Ao final deste artigo você vai encontrar algumas dúvidas muito frequentes que recebo no meu Instagram sobre este assunto. Não deixe de ler, talvez a sua esteja lá!
Você precisa entender essas duas siglas.
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O TEF, ou Transferência Eletrônica de Fundos, é um sistema que processa transações de pagamento, como cartões de crédito e débito. O TEF funciona como um intermediário entre as vendas da sua loja e as operadoras de cartão. Quando um cliente realiza um pagamento com cartão na maquininha, o TEF transmite essa transação para a operadora, verifica a validade do pagamento e retorna a resposta para sua loja. É um sistema eletrônico eficiente para gerenciar pagamentos.
Já o ERP, também conhecido como Sistema de Gestão Empresarial, é uma ferramenta abrangente para gerenciar diferentes aspectos de um negócio, incluindo o financeiro, vendas e emissão de notas fiscais.
A integração do TEF ao ERP significa uma fusão entre o processamento de pagamentos e a gestão fiscal e financeira, trazendo mais eficiência e controle para o negócio. Vamos explorar como isso vai afetar seu empreendimento.
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O Decreto Estadual 56670/2022, trouxe a necessidade da integração do TEF ao ERP (sistema de gestão) nas nossas lojas. Pense na última vez que você emitiu uma NFC-e (Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica). Agora, o decreto exige que o comprovante de pagamento eletrônico (aquele recibo da maquininha) seja emitido junto com a NFC-e, no mesmo equipamento. Isso parece simples, mas tem um detalhe crucial: o número da transação do pagamento precisa estar na NFC-e.
E onde entra a integração TEF-ERP? Para cumprir essa exigência, o sistema que processa o pagamento (TEF) na maquininha e se comunica com a adquirente Vero/Banrisul, Stone, Sicredi, Pagseguro etc e o sistema que emite o cupom fiscal eletrônico (ERP) precisam “conversar” entre si. Essa integração garante que os dados do pagamento sejam automaticamente incluídos na NFC-e.
Então, essa integração não é só uma exigência legal. É uma forma de manter sua loja eficiente, moderna e, claro, em dia com as obrigações fiscais. Além de tudo, facilita a vida do cliente e da sua equipe. Ou seja, se você não integrar, a partir de 1º de janeiro de 2024, você não estará mais legalizado em sua loja e em algum momento a SEFAZ/RS poderá, inclusive, travar a sua emissão fiscal.
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Além do benefício óbvio de não tomar multas, existem outras vantagens para você, lojista. Nem tudo é só custo e dor de cabeça… Primeiro: eficiência. Com essa integração, o processo de venda fica mais rápido e ágil. Imagine: menos filas, clientes mais felizes. Segundo: precisão. Erros na emissão de notas? Quase coisa do passado. Terceiro: controle financeiro. Com tudo integrado, fica mais fácil acompanhar cada centavo que entra e sai do seu caixa.
E aí, sua loja está preparada? Caso não esteja, não perde tempo e corre! Eu sei que é época de natal, mas correr risco de multa não é bacana para começar o ano.
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