O cirurgião plástico Wagner Moraes, que operou a modelo Raquel Santos, que morreu após procedimento cirúrgico na noite dessa segunda-feira, 11, acusou a moça de ter usado anabolizante destinado exclusivamente para animais. Raquel, de 28 anos,teve parada cardíaca depois de se submeter ao preenchimento facial conhecido como “bigode chinês”.
O procedimento estético foi realizado na clínica de Cirurgia Plástica Wagner Moraes, em Niteroí. A moça teria passsado mal assim que deixou o local e foi encaminhada ao Hospital de Clínicas de Icaraí, com falta de ar e arritmia. Ela morreu pouco depois.
“Depois que a Raquel fez o procedimento, o marido veio me dizer que ela injetava diariamente, sozinha, na coxa, uma substância chamada Potenay, além de ser uma fumante inveterada. Fumava três maços de cigarro por dia, tinha um pigarro constante. Ela tinha uma bomba no corpo, que ia estourar, ontem ou anteontem. O procedimento que eu fiz nela é muito simples. Mas ela deve ter tido uma superdosagem de Potenay no dia e o seu coração não aguentou”, contou o médico em entrevista para a emissora Globonews.
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O Potenay é um complexo vitamínico que estimula a nutrição, associado a uma substância de ação hipertensiva que visa a rápida recuperação dos animais. O uso da substância eleva a pressão sanguínea, melhorando a circulação e a respiração, conforme consta na bula.
“Sua mãe disse que ela sairia da clínica e iria direto para um psiquiatra”, afirmou, explicando que no dia do procedimento ela estava estressada e agitada.
O velório da modelo aconteceu na terça-feira, 12, e foi interrompido por agentes da Polícia Civil. Os investigadores conseguiram autorização da Justiça para fazer necropsia no corpo. Após, o cadáver foi liberado para novo velório.
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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar as circunstâncias da morte da paciente. “O médico citado não tem título de especialista registrado no Cremerj”, declarou o órgão em nota.
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