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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Modelo permite construir moradias em 48 horas

Em busca de uma estratégia para reduzir o déficit habitacional do município, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul estuda implantar moradias populares feitas com placas cimentícias. A aposta no modelo, já adotado em outros países mas pouco disseminado no Brasil, é por demandar menos tempo para construção e ser mais barato.

Ainda em fase de desenvolvimento, a proposta foi apresentada na semana passada à Secretaria Estadual de Obras. A expectativa no Palacinho é acertar uma parceria com o Estado para financiar a implantação de 20 unidades em caráter experimental. Elas servirão para colocar à prova aspectos como resistência a fatores climáticos, conforto e estética. Se o desempenho for satisfatório, a ideia é captar recursos junto ao Estado ou ao governo federal para construção de novos complexos habitacionais.

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O projeto prevê casas de 44 metros quadrados, com estrutura muito semelhante à das residências dos loteamentos Santa Maria e Mãe de Deus, que foram entregues no ano passado e têm dois dormitórios, banheiro, cozinha e sala. Uma das principais diferenças, conforme o secretário municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esportes, Everson Bello, é que o custo estimado é 30% mais baixo do que as unidades de alvenaria tradicional.

Outro diferencial é quanto ao tempo de construção. Além de poderem ser construídas em outro local e depois transportadas, as casas podem ser erguidas em 48 horas, já que utilizam elementos industrializados previamente. Isso, de acordo com Bello, permitiria, por exemplo, uma solução bem mais ágil para disponibilizar moradias provisórias em eventuais situações nas quais famílias são desalojadas por causa de intempéries. “Há pouco mais de um ano tivemos uma forte enxurrada, e recentemente houve o episódio de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Com essa solução, evitaríamos que pessoas tenham que ser abrigadas em ginásios”, observou.

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Embora o uso em projetos habitacionais não seja comum, o secretário alega que o material já vem sendo aplicado, sobretudo em imóveis comerciais, e costuma apresentar bom desempenho. “Estamos buscando alternativas inovadoras”, alegou. A secretaria também avalia implantar um protótipo na Praça da Bandeira, onde fica a sede do governo municipal, como forma de apresentar o modelo à população.

Na última consulta feita pela Caixa Econômica Federal, em janeiro, cerca de 3 mil pessoas manifestaram interesse em participar de programas habitacionais no município. Com a entrega dos loteamentos Mãe de Deus e Santa Maria, 447 famílias foram contempladas. De acordo com Bello, a prioridade ao combate ao déficit foi uma determinação da prefeita Helena Hermany (Progressistas) e o Executivo ainda analisa áreas que poderiam receber novos complexos.

Como é a construção

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A construção inicia com a implantação de nove bases de concreto niveladas. Na sequência, é colocada a estrutura metálica para fixação do assoalho, que será feito em placas cimentícias. Depois serão colocadas as paredes, também com placas cimentícias, espessura de 10 centímetros e isolamento térmico e acústico. Além disso, uma cinta de aço é instalada em todo o entorno da casa. Por fim, o telhado é feito com painel isotérmico e telha aluzinco.

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