Acompanhando o movimento nacional Dia do Basta, o 18º Núcleo do Centro dos Professores do Estado (Cpers/Sindicato), a Central Única de Trabalhadores (CUT) e a Central Sindical e Popular (CSP Conlutas) realizaram ato público na manhã desta sexta-feira, 10, na Praça Siegfried Heuser, em Santa Cruz. A ação “em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas” começou às 9h30.
Os sindicatos fizeram paralisações e atos pela defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas. As atividades contam com o apoio das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de movimentos sociais. Estudantes das redes municipal e estadual também participaram com alunos da Escola Estadual Bruno Agnes, Escola Estadual Nossa Senhora da Boa Esperança, Escola Estadual de Ensino Médio Alfredo José Kliemann, Escola Estadual de Educação Básica Estado de Goiás, além de alunos de Encruzilhada do Sul e Monte Alverne.
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Em entrevista à Rádio Gazeta, o diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), Flávio Henn declarou que o não falta são motivos para se mobilizar nesta data. “Temos muitos motivos para dizer um basta, há muita coisa acontecendo no Brasil e na nossa região. Nós temos que dizer um basta para essa violência onde não temos mais sossego nas ruas, não temos uma saúde de qualidade, farmácias e restaurantes populares foram fechados, a educação está passando por uma crise muito grande. Tudo isso se deve à decisões equivocadas pelo governo que aprovou as PECs que limitaram investimentos. O povo tem que acordar para se mobilizar hoje”, disse.
De acordo com a diretora do 18º Núcleo do Cpers em Santa Cruz, Cira Kaufmann, os professores estão presentes no evento. “Nós do Cpers estamos numa luta permamente na defesa da qualidade da educação pública, aliado a isso estamos numa luta em relação às politicas do governo Sartori que tem porovocado um desmonte nas escolas estaduais, 32 meses de salários parcelados ou escalonados.”
Foi realizada uma aula pública sobre “O impacto da nova Base Nacional Comum Curricular e as formas de resistência”, com o mestre e doutorando em Política e Gestão da Educação pela Ufrgs, Mateus Saraiva. Em entrevista à Rádio Gazeta, o professor é necessário falar com estudantes, professores e profissionais da educação. “Eles entenderem o que está acontecendo, quem são os sujeitos e quais são as decisões que estão sendo tomadas é muito importantes. Essas mudanças impactam não só hoje, mas nas próximas gerações desses estudantes que vão vir”, declarou. Também houve apresentações de música com MC Lisy de Souza e Thomás Lenz da banda Maquinados.
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