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Mobilidade urbana: transporte coletivo segue com horários reduzidos

Com a flexibilização das medidas de isolamento e a volta ao trabalho e às aulas presenciais em algumas instituições de ensino, um dos maiores problemas enfrentados por muitos moradores de Santa Cruz do Sul é o transporte coletivo. Desde 20 de março, cinco linhas de ônibus deixaram de operar, enquanto outras que tiveram os horários reduzidos ainda estão sem previsão de normalização. Isso causa apreensão e inviabiliza o deslocamento de diversos usuários, já que o primeiro horário durante a semana é às 6h15 e o último, às 20 horas. Apenas alguns itinerários têm saída da Universidade de Santa Cruz (Unisc) e quem precisa, é obrigado a se deslocar até outros terminais – o mais próximo fica na Rua Tenente Coronel Britto, perto da Feira Rural do Parque da Oktoberfest.

Diante de diversas reclamações recebidas nos últimos dias, a Gazeta do Sul procurou a secretária de Transportes, Serviços e Mobilidade Urbana, Diani Sopelsa. Segundo ela, em conjunto com o Consórcio TCS – responsável pelo transporte coletivo –, a secretaria busca alternativas para atender ao aumento considerável da demanda de passageiros. “Diante da liberação para que indústria, comércio, restaurantes e determinadas instituições de ensino possam operar com maior capacidade de trabalhadores, o que provocou aumento na procura pelo transporte coletivo urbano, já estamos estudando formas de ampliar o serviço, atendendo às imposições das restrições nesse período de pandemia”, afirmou.

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Diani esclareceu ainda que uma solicitação será enviada ao Gabinete de Emergências do município na tentativa de aumentar o limite de usuários por linha, já que a redução do serviço faz parte das medidas de contenção para evitar a proliferação do coronavírus. “O Consórcio TCS enviará uma solicitação para avaliação do Gabinete de Emergências, para que estudem a possibilidade de ampliar o número de passageiros em cada linha, visto a acentuada desaceleração da pandemia e a considerável queda no número de contágios”, afirmou. Com a limitação do número de passageiros em pé nesses veículos, em horários de pico, quando a demanda aumenta, alguns acabam ficando nas paradas até que um reforço seja solicitado para buscá-los. Muitos desistem e optam pelo transporte alternativo, como os aplicativos.

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O que diz o Consórcio

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O Consórcio TCS, responsável pelo serviço, justifica que há redução de 70% no número de passageiros. Também afirma que nos locais onde as linhas foram suspensas – Interbairros (13), Esmeralda Vila Nova (14), João Alves (26), Capão da Cruz (42) e Piratini (46) –, os usuários estão sendo atendidos por outras linhas. O espaçamento entre um horário e outro, que antes era de 30 minutos, passou a ser de uma hora. O gerente do TCS, Zaqueu Forgiarini, destaca que a partir da retomada das aulas na Unisc, os horários que circulam no Campus serão ampliados. “Com a volta às aulas e maior necessidade, vamos aumentar os horários diurnos e noturnos, mas no momento não temos demanda suficiente para isso.”

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