Moradores de Rio Pequeno, no interior de Sinimbu, estão intrigados com a morte de 37 frangos. O fato aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira, 11, em duas propriedades vizinhas e com as mesmas características em ambas. O que mais chama atenção, porém, é que o animal responsável pelo ataque não comeu ou levou embora nenhuma das aves mortas, deixando todas dentro ou no entorno dos galinheiros onde elas estavam.
De acordo com o agricultor Ingo Bohrz, o prejuízo só foi percebido pela manhã, quando deu início às atividades de rotina. “De noite, não percebemos nada. Pela manhã, quando fui tratar os porcos, vi que tinha uma galinha morta, mas às vezes elas morrem de repente e não dei atenção. Quando andei mais um pouco, percebi que várias outras também estavam mortas”, conta.
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Em um dos galinheiros, no qual a tela é mais grossa, é possível ver que o animal tentou rasgar a proteção mas não conseguiu, deixando diversos arranhões na madeira. No outro, onde o arame é mais fino, ele conseguiu fazer um buraco com cerca de 30 centímetros de circunferência e entrou.
Também se destaca a forma como as aves morreram. “Foram todas do mesmo jeito, uma única mordida na região dorsal, dava para ver claramente duas marcas de dentes de cada lado”, afirma Bohrz, que mora há 11 anos no local e diz que nunca havia passado por uma situação semelhante. “Já aconteceu de alguma galinha aparecer morta ou sumir, mas como foi agora é a primeira vez.” Assim que percebeu a gravidade do ocorrido, ele foi até a casa de Rubem Hochscheidt, que fica em frente, para alertar o vizinho, que também possuía alguns frangos.
“Ele chegou aqui e logo de cara disse que não trazia boas notícias, achei até que tinha morrido alguém importante”, conta Hochscheidt. Os dois então foram até o galinheiro, que fica atrás da casa, e constataram que outro ataque havia ocorrido com os mesmos vestígios. Por meio de um buraco aberto na tela, o animal entrou e matou 20 frangos, deixando dois deles do lado de fora. Assim como na propriedade de Bohrz, todos foram mortos com mordidas nas costas e deixados para trás. Nos arredores ainda era possível ver as pegadas do animal responsável, que até agora não foi identificado.
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“Em 18 anos que moro aqui, nunca havia ocorrido um episódio desses, é uma coisa que jamais me passou pela cabeça”, salienta Hochscheidt. Ele diz que ficou triste por não ter acordado durante a ação e não conseguir salvar os frangos, que eram criados para consumo próprio e estavam com cerca de 45 dias de vida. Ele garante que não desistirá da criação, mas vai investir em melhorias nas estruturas para evitar novos ataques desse tipo.
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