Passados dez dias da morte de 37 frangos na localidade de Rio Pequeno, em Sinimbu, o mistério sobre a responsabilidade do fato permanece. No último dia 11, os agricultores Ingo Bohrz e Rubem Hochscheidt tiveram um grande prejuízo ao descobrir os animais mortos em suas propriedades, que são vizinhas.
Os animais morreram todos da mesma forma, e marcas que seriam de mordidas apareceram nos pescoços das galinhas. “Pela manhã, quando fui tratar os porcos, vi que tinha uma galinha morta, mas às vezes elas morrem de repente, e não dei atenção. Quando andei mais um pouco, percebi que várias outras também estavam mortas”, disse Ingo Bohrz à Gazeta do Sul, ainda no dia do acontecido.
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Nessa sexta-feira, Bohrz continuava sem saber muito sobre o ocorrido. Ele lembrou que a ação foi realizada à noite e, na sua residência, ninguém ouviu qualquer tipo de barulho. Também comentou que não chegou a pedir auxílio de nenhum órgão público para descobrir que tipo de animal pode ter sido responsável pelo ataque. “No dia, nem passou isso pela cabeça. Estávamos na colheita do tabaco naqueles dias”, comentou o agricultor.
Uma pegada foi registrada nas proximidades. Mesmo assim, a identificação de qual animal pode ter provocado a morte de quase 40 frangos ainda é difícil. O biólogo Andreas Köhler, professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), foi consultado pela reportagem no dia seguinte ao fato. Ele afirmou que, por ser uma região de vegetação fechada, vários predadores podem ter causado o problema, como furão, gato-do-mato, ou até uma onça parda ou leão-baio.
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O produtor conta que não há cachorros em sua propriedade e nem na propriedade vizinha. Vinte dos animais mortos foram vitimados após o predador fazer um furo em uma tela do galinheiro. As mordidas foram na região das costas e os frangos não foram devorados, o que também causa estranheza. Bohrz descartou instalar qualquer tipo de armadilha para tentar evitar novos ataques. “É capaz de pegar um animal inocente, o que não faz sentido. Também temos gatos aqui”, destacou.
Com a repercussão do fato no jornal, conhecidos questionam o agricultor sobre o ocorrido. “Estavam perguntando o que aconteceu, mas vamos dizer o quê? Estávamos dormindo de noite, não deu para perceber nada. Na casa do Rubem, o galinheiro é perto da casa dele, e ele também não notou nada.”
O agricultor revela que pretende arrumar o estrago feito pelo animal no galinheiro e repor as aves, que tinham 45 dias de vida e eram usadas para alimentação da família.
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