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Ministro defende descentralização da indústria de defesa no Brasil

O ministro da Defesa, Jacques Wagner, defendeu nesta quarta-feira, 17, na Feira Internacional de Defesa e Segurança (LAAD), no Rio de Janeiro, a descentralização da indústria de defesa do eixo Sul/Sudeste.

“É uma política geral da política de desenvolvimento da indústria”, explicou. Lembrou que a Bahia, estado que governou, sediou no passado uma indústria fornecedora de canhões para o Exército. “Estamos tentando acabar com a chamada guerra fiscal. Para ela ser pacificada definitivamente, tem de ter política nacional de desenvolvimento industrial”, salientou.

Wagner comentou que o Brasil está “ressuscitando nos últimos dez anos”. Por isso, considerou natural que o insumo venha de onde houver alguma semente ou embrião plantado. Insistiu que, caso o processo tenha continuidade, não ficará restrito ao Sul e Sudeste. “Ele terá de transbordar para outras regiões”.

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Segundo Jaques Wagner, está em processo de implantação o Centro de Simulação de Blindados e Avaliação das Tropas Blindadas, que fará parte do grande sistema de simulação do Exército, com pontos em Santa Maria (RS), Rio de Janeiro, São Paulo e Amazônia.

O ministro da Defesa informou que o governo federal liberou R$ 120 milhões para a Embraer, como parte de dívida referente ao cargueiro KC-390. O total da dívida varia entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. O KC-390 é o maior avião já produzido no Brasil, sob encomenda do governo brasileiro.

De acordo com o ministro, não há data fixada para quitação da dívida com a Embraer, que dependerá do ajuste fiscal. A primeira entrega da aeronave para a Força Aérea Brasileira (FAB) está prevista para o próximo ano. Em maio de 2014, a FAB fechou a compra de 28 unidades do KC-390 com a Embraer. O negócio foi avaliado em R$ 7,2 bilhões.

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A LAAD prosseguirá até a próxima sexta-feira, 17. A feira reúne 700 expositores de 71 países e mais de 150 delegações estrangeiras. 

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