O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nessa quarta-feira, 6, que, diante das restrições fiscais, o governo tem sido obrigado a conter despesas, inclusive do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Nesse processo, a estratégia tem sido priorizar os pagamentos dos projetos em andamento, para só então dar início a obras novas, disse. “Estamos procurando pagar tudo o que é devido”, afirmou.
No primeiro trimestre do ano, as despesas com o PAC somaram R$ 10,6 bilhões, queda de 37% em relação ao mesmo período de 2014. Barbosa confirmou a informação de que o governo estuda a possibilidade de direcionar recursos do FI-FGTS para reforçar o caixa do BNDES.
Caso isso ocorra, os recursos só poderiam ser usados pelo banco para financiar projeto de infraestrutura, disse o ministro. Administrado pela Caixa, o FI-FGTS usa recursos do trabalhador para investir em projetos de infraestrutura. “Ao invés de o próprio FI-FGTS definir a alocação, ficaria com o BNDES essa atribuição”, afirmou Barbosa em depoimento à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
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