O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi denunciado, nesta segunda-feira, 29, pelo Ministério Público (MP), pelo crime de homicídio qualificado contra o marido dele, Walter Henri Maximilien Biot. Segundo a denúncia, a morte ocorreu no dia 5 de agosto, no apartamento do casal, no Rio de Janeiro. Hahn nega o assassinato e disse que Biot passou mal e bateu a cabeça ao cair no chão. O cônsul estava em prisão preventiva, mas obteve liberdade, na última sexta-feira, 26.
Lesões corporais da vítima
O MP afirma que Hahn causou lesões corporais em Biot que o levaram à morte, de acordo com os laudos de necropsia. “O delito foi cometido por motivo torpe, abjeto sentimento de posse que o denunciado nutria pela vítima, subjugando-a financeira e psicologicamente, e não admitindo que o ofendido tentasse estabelecer algum nível de independência do denunciado, seja economicamente, seja estabelecendo relações de amizade com outras pessoas”, diz a denúncia.
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Ainda segundo o Ministério Público, “o crime foi praticado com emprego de meio cruel: severo espancamento a que a vítima foi submetida, causando intenso e desnecessário sofrimento. O homicídio foi cometido de forma a dificultar a defesa da vítima, que se encontrava com sua capacidade de reação reduzida pela ingestão de bebida alcoólica e de medicação para ansiedade”.
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