O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica com as diretrizes da vacinação da Covid-19 para o grupo das comorbidades, o próximo a ser contemplado pelo Plano Nacional de Imunizações. As comorbidades são doenças ou agravos prévios que tornem as pessoas mais vulneráveis às complicações da infecção pelo novo coronavírus.
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No Rio Grande do Sul, há mais de um milhão de pessoas no grupo das com comorbidades. Como a vacinação ocorre em etapas, dependendo das remessas enviadas pelo Ministério da Saúde aos Estados conforme produção dos laboratórios, a priorização da vacinação acontecerá, em todo o país, da seguinte forma:
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Será aberta a vacinação para demais pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC e gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes e divididas por idade, assim como ocorre no grupo dos idosos. Após completar a faixa das pessoas de 55 a 59 anos, inicia-se a aplicação nas pessoas com 50 a 54 anos, depois 45 a 49 anos e assim por diante, até os 18 anos.
De acordo com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, municípios que já concluíram a vacinação dos idosos e que já realizaram busca ativa por faltantes poderão avançar a campanha e iniciar a vacinação das pessoas com comorbidade da fase 1.
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A diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa, ressalta que “certamente não receberemos doses suficientes para vacinar todas as pessoas da fase 1 de uma vez, então, mesmo dentro da priorização elencada pelo Ministério, a vacinação ocorre conforme a chegada das vacinas ao Estado. Em maio, esperamos iniciar essa etapa em todo o território gaúcho”.
De modo geral, a maioria dos municípios estão na fase de vacinar idosos com 61 anos ou mais, dependendo do ritmo da campanha em cada lugar. Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc).
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