O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 3,23% para 4,42%. Para 2022, a projeção é de 3,50%.
“O principal responsável pela elevação da projeção foi o preço dos alimentos. Todavia, as expectativas a partir de 2022 apontam convergência da inflação para o centro da meta”, destacou a Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta. No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram que o IPCA deve acumular alta de 4,60% em 2021 e de 3,50% em 2022.
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Todas as projeções para a inflação em 2021 estão dentro da meta deste ano, cujo centro é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,25% a 5,25%). No caso de 2022, a meta é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (2,00% a 5,00%).
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O Ministério da Economia também atualizou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) utilizado para a correção do salário mínimo. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta do indicador neste ano passou de 3,20% para 4,27%. Para 2022, a projeção é de 3,50%.
Já a estimativa da Economia para a alta do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2021 passou de 4,38% para 5,06%. Para o próximo ano, a projeção é de 3,57%.
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