Agronegócio

Ministério da Agricultura autoriza uso de creme como EPI em lavouras de tabaco

O Ministério da Agricultura publicou uma portaria autorizando o uso de um creme inovador como Equipamento de Proteção Individual (EPI) nas lavouras de tabaco, atendendo a um pedido apresentado pelo deputado Heitor Schuch (PSB/RS).

Desenvolvido pela startup Protege Química, de Santa Cruz do Sul, o produto é uma alternativa de proteção contra a doença da folha verde do tabaco. A condição ocorre quando a pele do agricultor absorve nicotina durante o manejo da planta, levando a sintomas como enjoo, vômito, tontura, insônia, efeitos que podem durar até 72 horas, prejudicando não só a saúde, como a produtividade na lavoura.

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Tradicionalmente, agricultores utilizam vestimentas plásticas e quentes para se proteger, o que torna o trabalho mais difícil, especialmente em temperaturas elevadas, como é o caso da colheita do tabaco. “A autorização deste creme é um avanço significativo para o bem-estar dos agricultores que lidam com o cultivo do tabaco, pois oferece uma alternativa mais prática e confortável à vestimenta tradicional, especialmente em dias de calor. É um grande passo para assegurar melhores condições de trabalho e saúde no campo”, afirmou o deputado Heitor Schuch, destacando a importância da medida para a saúde e segurança dos trabalhadores rurais.

A iniciativa representa um marco para a proteção dos agricultores no campo, agregando inovação ao setor agrícola e atendendo a uma demanda antiga da categoria.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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