O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu exoneração nessa segunda-feira, 28. Na semana passada, a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigá-lo, após a publicação de reportagens sobre suposto favorecimento na liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No último dia 21, a Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que Ribeiro diz favorecer, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, prefeituras de municípios ligados a dois pastores.
A PF também investiga supostas irregularidades em outro inquérito. A polícia obteve na semana passada um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), que recebeu em 27 de agosto de 2021 denúncias de possíveis irregularidades em eventos organizados pelo Ministério da Educação (MEC) e sobre o oferecimento de vantagem, por parte de terceiros, para a liberação de verbas do fundo.
A CGU concluiu que agentes públicos não estavam envolvidos e enviou o caso à PF, que abriu um inquérito criminal. O Tribunal de Contas de União (TCU) também vai realizar uma fiscalização extraordinária no MEC.
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Justificativa
Em nota, Milton Ribeiro afirmou que não praticou atos ilícitos. “Tenho plena convicção de que jamais pratiquei qualquer ato de gestão que não fosse pautado pela legalidade, pela probidade e pelo compromisso com o erário.”
“Decidi solicitar ao presidente a exoneração do cargo de ministro a fim de que não paire nenhuma incerteza sobre minha conduta e do governo federal. Meu afastamento visa, mais do que tudo, deixar claro que quero uma investigação completa, isenta”, diz a nota.
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