Dois jornalistas do diário sírio Ain Vatan foram executados por quatro militantes do Estado Islâmico na cidade turca de Urfa, perto da fronteira com a Síria. Os jornalistas tinham criado uma página no Twitter onde publicavam informação sobre os crimes do Estado Islâmico em língua árabe e inglesa. A página tem mais de 30 mil seguidores.
Segundo uma fonte da agência russa Sputnik na Administração de Segurança turca, os militantes mataram os jornalistas por eles terem recebido secretamente informação sobre as ações da organização em Raqqa. A execução foi feita pela “inteligência externa” do Estado Islâmico.
Dois meses atrás, um grupo de militantes foi enviado à Turquia. Os militantes (cidadãos sírios e turcos) se barbearam para não atrair atenção excessiva e contataram os jornalistas através do Facebook e Twitter. Para ganhar a confiança das vítimas, os militantes criticaram o Estado Islâmico e “condenaram” a violência do grupo. Graças ao artifício, os militantes souberam o endereço dos jornalistas.
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Atualmente, a morte dos jornalistas Ibrahim Abdul Qader e Fares Hamadi está sendo investigada. O departamento de combate à ameaça terrorista da Administração de Segurança está estudando os vídeos das câmeras de vigilância ao redor da casa e do escritório dos jornalistas e escutando as conversas telefônicas.
A polícia reforçou as medidas de segurança nas regiões de fronteira para prevenir tentativas dos jihadistas do Estado Islâmico de fugir.
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