O paulista Michel Temer disse nesta terça-feira, 27, que pretende, ao fim do mandato, ser reconhecido como “o maior presidente nordestino que passou pelo Brasil”. A declaração foi dada em Alagoas, na primeira visita oficial do peemedebista ao Estado após tomar posse. Foi a segunda viagem de Temer ao Nordeste em dezembro. No início do mês, ele esteve em Pernambuco e no Ceará.
A “ofensiva” sobre a região ocorre como forma de tentar neutralizar a movimentação de potenciais candidatos à sucessão presidencial de 2018. O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) tenta atrair governadores petistas nordestinos para sua candidatura, ao passo que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), articula uma aliança com o PSB, que governa Pernambuco e Paraíba.
Nesta terça, Temer anunciou a entrega de recursos para a construção de 133,5 mil reservatórios e cisternas. “Se, até o final do meu mandato, conseguir levar água para o Nordeste, já estarei satisfeito”, afirmou o peemedebista, lembrando que as obras de transposição do Rio São Francisco, cujo trecho leste deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2017, começaram há 15 anos.
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Em discurso, Temer admitiu que o País está em uma “grande recessão”, e disse que, para combatê-la, é necessária a interlocução com Congresso. “Graças a Deus e graças à compressão do Congresso, medidas (do Executivo) são apoiadas com índice superior a 88%, o maior apoio em todos os tempos”, disse, citando números do Basômetro, ferramenta do Estadão Dados que mede a fidelidade dos parlamentares ao governo federal. (Colaboraram Elizabeth Lopes, Gustavo Porto e Carla Araújo).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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