ATUALIZADO ÀS 15H10
O segundo pronunciamento de Michel Temer aconteceu por volta das 14h50 na tarde deste sábado, 20. Temer rebateu às acusações feitas a partir das delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, proprietários do Grupo JBS.
Durante o pronunciamento, Temer afirmou que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o inquérito contra ele. Segundo o presidente, a investigação deve ser suspensa até que a gravação feita por Joesley Batista seja verificada. Temer é investigado no STF por suspeita de crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da justiça.
Publicidade
O presidente, que finalizou o comunicado afirmando novamente que vai continuar no cargo, comentou sobre as supeitas de que as gravações de Joesley Batista foram alteradas. “Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida averiguação, levou muitas pessoas ao engano, induzido e trouxe grave crise ao Brasil”, disse.
Para ele, a gravação é “fradulenta e manipulada”. Segundo Temer, Joesley Batista está “livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York”. O presidente admitiu que o país vive dias difíceis, de incerteza. Com relação a Joesley Batista, Temer cita que ele enganou os brasileiros e agora está vivendo nos Estados Unidos.
Ainda por cima, teria comprado U$ 1 bilhões porque sabia que a acusação contra Temer causaria caos na economia brasileira. Ele ainda aproveitou para citar incoerências entre o áudio e o depoimento de Joesley. “Houve falso testemunho à justiça”, comentou Temer.
Publicidade
ENTENDA
Uma perícia contratada pelo jornal Folha de S. Paulo concluiu que a gravação da conversa sofreu mais de 50 edições. Temer classificou a gravação como fraudulenta e manipulada e lembrou que o grupo JBS comprou US$ 1 bilhão antes da divulgação da conversa e faturou com a operação financeira.
Publicidade
This website uses cookies.