Claro que não fui pular sete ondas (ou não sei quantas), nem me preocupei com qual cor de bermuda teria que ir para ver os fogos à beira-mar. Por sinal, detesto fogos de ruídos e estrondos. Também não mandei saudações por Whats, desejando muito dinheiro e essas coisas porque o dinheiro, excetuando alguns nichos em Brasília, só se consegue acordando cedo, trabalhando muito, tendo assiduidade, qualidade e correção. Se eu mandasse essa mensagem aos meus amigos eles se ofenderiam pela prosaica razão de que já estão realizados. Enfim, meus amigos hão de compreender que os “lugares-comuns” só servem para encobrir a formalidade vazia
Não fiz pedidos a nenhuma entidade espiritual, porque presumo que estas não tenham como atender a todo mundo.
Todavia eu gostaria que no ano que começa todos os “profetas”, “missionários”, “religiosos” das igrejas caça-níqueis, que adejam quais aves de rapina pelas redes sociais, parassem um pouco de tanto dar palpites, acirrar brigas entre as famílias e cessassem com essa mania de imoralmente invocar o nome de Deus em favor do vil metal.
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Também me aprazaria que as pessoas se contentassem com menos ostentação e cuidassem mais de sua saúde e da criação de seus filhos. A propósito: há algum tempo eu recebi uma mensagem em que aparece um pai indo visitar seu filho na prisão. O pai chega na frente de uma cela e exclama: “Filho! Onde foi que errei contigo??”. E de uma cela ao lado um jovem diz: “Pai, eu estou aqui e não com quem estás falando!”.
Também gostaria muito que as pessoas não usassem seus carros como uma arma contra seus inimigos de rua. Se você está numa rodovia e o cara de trás começa a piscar o farol, sai da pista da esquerda, vai para a direita e deixa ele passar. Afinal, se ele quer se suicidar (sem ajuda não é crime), deixa que ele vá e não leve tua família junto.
Também seria muito importante que os eleitores não se deixassem impressionar por candidatos que saíram do nada, verdadeiros paraquedistas, querendo o seu voto sem uma reflexão melhor.
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Também me preocupa a erotização precoce das meninas. Tudo tem seu tempo e sua hora. Eu vejo, contristado, cada vez mais meninas abandonando a escola e partindo para, quase sempre, o abismo. Não que eu seja um puritano, mas as consequências são graves porque redundam, via de regra, em filhos que não têm condições de criar e educar.
Por fim, gostaria que meus queridos leitores continuem a me acompanhar e me mandar considerações e opiniões. Tenho muito prazer em escrever para a Gazeta, que é um jornal ágil, sério e principalmente moderno.
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