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Metade do público-alvo da região ainda não recebeu vacina contra a pólio

Até o fim da tarde dessa terça-feira, 27, Santa Cruz do Sul havia vacinado 3.262 crianças contra a poliomielite, o que corresponde a 58,98% do público-alvo, que é de 5.531 crianças na faixa etária de 1 ano a menores de 5 anos. A campanha nacional de vacinação, que teve início em 5 de outubro, vai até esta sexta-feira, 30. Simultaneamente, também acontece a campanha de multivacinação, que visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos.

O coordenador do setor de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeiro Roger Rodrigues Peres, lamenta que a adesão esteja baixa e cita a importância de os pais ou responsáveis levarem seus filhos às unidades de saúde para receber a dose. “O esquema vacinal de poliomielite é composto por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos”, explica. “Esta dose de agora é um reforço, visto que o vírus ainda existe em países do Oriente Médio e não podemos correr o risco do ressurgimento da poliomielite no Brasil”, acrescenta. É imprescindível levar a carteira de vacinação.

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Em toda a área da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, que compreende 13 municípios, das 14.971 crianças do público-alvo, apenas 7.649 receberam as doses (51,29%). Isso significa que 7.322 mil crianças ainda precisam ser imunizadas até o fim desta semana. A meta da 13ª CRS é alcançar pelo menos 95% de cobertura. No entanto, apenas dois municípios estão próximos de atingir o objetivo: Herveiras (80,65%) e Mato Leitão (79,29 %).

Pouca adesão gera o risco de volta da doença

No dia 24 de outubro comemorou-se o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. Embora a doença esteja erradicada no Brasil – o último caso foi registrado em 1989 –, ainda há risco de que retorne ao País. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019 nenhuma das vacinas infantis atingiu a meta estabelecida. Isso traz preocupação quanto o ressurgimento de casos da poliomielite, que ainda afeta países como Paquistão e Afeganistão.

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