Levantamento da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS) indica que apenas 40,9% do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a Influenza recebeu doses contra a gripe no Vale do Rio Pardo. A 15 dias do fim da força-tarefa, é improvável que se alcance a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, de 90%. A cobertura vacinal é calculada pelas doses aplicadas em crianças de 6 meses a 9 anos, adultos a partir de 55 anos, gestantes, puérperas e trabalhadores da saúde e educação.
Os demais grupos prioritários têm acesso ao imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas não fazem parte dos cálculos para cobertura vacinal. Para a coordenadora regional de Imunizações, Jaqueline Thier, a adesão está abaixo das expectativas. “O número é muito ruim. A campanha se encerra no dia 2 de junho e não chegamos nem a 50%. O Estado já ampliou para as crianças até 9 anos e adultos até os 55. Isso é reflexo da baixa procura.”
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Jaqueline considera a campanha consolidada e bem divulgada, já que ocorre todos os anos. Para ela, a atenção voltada apenas para a imunização contra a Covid-19 fez com que outras vacinas fossem deixadas de lado. Além disso, é necessário esperar duas semanas para tomar a dose contra a gripe depois de receber o imunizante que combate o coronavírus.
Se a imunização contra a Covid-19 é uma das causas da baixa cobertura vacinal, em 2020 o cenário era oposto. No primeiro ano da pandemia, pacientes buscaram a vacina da gripe enquanto o Ministério da Saúde não conseguia adquirir doses para imunizar a população contra o coronavírus. “Em 2020, tivemos uma cobertura maior porque as pessoas tinham a expectativa de se proteger da Covid-19. Muitas procuraram com a esperança de uma proteção cruzada”, explica Jaqueline Thier. Diante disso, a cobertura vacinal contra a Influenza chegou a 104,3% do público-alvo regional. No ano passado, o contingente caiu para 64,85%.
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Cidade mais populosa da região, Santa Cruz do Sul registra 4,39% de doses aplicadas em pessoas com até 9 anos. A baixa cobertura entre os jovens alerta as autoridades. Enquanto há resistência dos pais em imunizar os filhos, doenças superadas voltam a aparecer, como a poliomielite. O Brasil recebeu certificado de erradicação da enfermidade em 1994. No entanto, desde 2015, não atinge a meta vacinal de 95%. Neste ano, 500 mil crianças não foram imunizadas contra o poliovírus em solo nacional. A doença pode causar desde dores articulares até meningite e paralisia infantil.
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