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SINIMBU

Mesmo sem desfile temático, Exposin é marcada por apresentações e jogos germânicos

Foto: Alencar da Rosa

Impedidos de desfilar no sábado por causa da chuva, grupos se concentraram no lonão para acompanhar o restante da programação

O céu estava carregado na tarde de sábado, 11, com nuvens escuras e pancadas de chuvas. Mesmo assim, a organização da 19ª Feira Comercial, Industrial e Agropecuária de Sinimbu (Exposin) definiu que iria manter a programação com o desfile temático pelas ruas da cidade. A atividade contaria com a presença das soberanas, bandinhas, escolas, entidades, empreendedores, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e outras instituições.

E as pessoas estavam prontas para entrar na via, representando suas entidades, mesmo em meio ao chuvisco. Foi o caso de Mercedes Jachisch, de Linha Paredão, integrante do grupo de terceira idade Arte de Viver. “A festa está muito bonita e vamos encarar essa chuva para desfilar”, disse minutos antes do horário definido para a atração.

Mercedes estava pronta para a festa | Foto: Alencar da Rosa

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Mesmo com a coragem de Mercedes e outros sinimbuenses, representantes da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sinimbu (Cacis), que é a responsável pela organização, decidiram pelo cancelamento quando a chuva se intensificou. Todos foram convidados a irem, então, para o lonão da Exposin, onde a Banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB) aguardava para apresentação.

O grupo musical de Santa Cruz do Sul abriu sua participação com a tradicional música gaúcha Querência Amada. Depois houve uma sequência de várias canções populares, o que motivou muitos aplausos do público.

A prefeita Sandra Backes lamentou a não realização do desfile, porque as pessoas estavam motivadas e prontas para participar dessa atividade. “Eles estavam preparados e entusiasmados. É uma pena, mas também é importante que o sol veio e a programação segue até o feriado do dia 15”, afirma.

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Banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado fez apresentação de músicas populares | Foto: Alencar da Rosa

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Jogos germânicos foram atração no domingo

Quem se aproximava no domingo, 12, pela manhã da sede da Entidade Civil Pró-Melhoramento Social, Cultural e Artístico de Sinimbu (Escas), de longe, já ouvia os estampidos. No andar de baixo do bar do prédio, foi realizada a competição de tiro ao alvo que integrou as oficinas de jogos germânicos, dentro das atrações da 19ª Exposin. A disputa reuniu sociedades locais.

Cada participante mirava com uma arma de pressão e atirava com munições de chumbinho em alvos instalados na parede ao final de um corredor. “Cada competidor tem dez disparos. Quanto mais perto do alvo, mais pontos. Se atingir no ponto central, é 13 pontos, e assim vai diminuindo conforme o tiro acertar mais longe”, explicou Rafael Schultz, que é assessor municipal na área cultural e estava coordenando a atividade.

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O agricultor Martin Zitzke, de 60 anos, conquistou 129 dos 130 pontos possíveis. À Gazeta do Sul, garantiu que quase não treina antes das competições. “Não tenho arma de pressão em casa e na sociedade treinamos pouco. Mas hoje fui bem, por pouco não gabaritei”, comentou o morador da localidade de Linha Bela Vista, que fica a cerca de 12 quilômetros do centro de Sinimbu.

Dentro da programação da feira, competição de tiro ao alvo ocorreu na sede da Escas | Foto: Alencar da Rosa

Encontros que fazem bem para a cabeça

No pavilhão da Exposin, outra competição movimentava uma grande quantidade de mulheres na manhã de domingo. O chamado bolão de mesa é um legado deixado pelos imigrantes que colonizaram a região. Na partida, o jogador arremessa uma bola com auxílio de um taco de madeira de cabeça quadrada que, após um trajeto em curva, derruba os pinos dispostos. Vence quem derrubar mais.

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A competição envolveu 17 sociedades locais. Integrante e sócia-fundadora da Associação de Damas Centenário, Lúcia Hames Ertel, de 86 anos, moradora de Paredão São Pedro, joga bolão de mesa há 39 anos. Ela contou que é uma forma de lazer e de estar com as amigas.

“Esses encontros fazem bem para a cabeça”, disse ela. “Participar de uma sociedade assim, não deixa a gente ficar mal, sofrendo. Aproveitamos bastante com todos e nos divertimos”, salientou a idosa, que sempre trabalhou na agricultura. As fases iniciais do torneio de bolão de mesa começaram ainda na Deutsches Koloniefest, em julho.

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Segundo a secretária de Educação, Cultura e Turismo, Anita Ana Weigel Brandenburg, há um incentivo para os jovens participarem das atividades nos clubes cada vez mais. “Nosso objetivo é manter a tradição. Incluímos a categoria infantojuvenil do bolão de mesa, com a ideia de dar continuidade aos grupos.”

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