Para tentar resolver o problema de desabastecimento em casa, Arno Carmargo de Souza, de 63 anos, decidiu colocar uma caixa d’água. Como o compartimento não resolveu o problema, ele colocou outros dois. Hoje, mesmo com três caixas, o morador da Rua Luiza Geiss, no Bairro Margarida, em Santa Cruz do Sul, diz que as torneiras ficam secas durante o dia e só vê água na madrugada.
No pátio as caixas são de mil, 250 e 400 litros. “De uns tempos para cá está mais seguido. Não tem água para tomar banho. A gente guarda o pouco que acumula para as coisas de casa”, conta. Na tarde dessa quinta-feira, 23, ao receber a reportagem da Rádio Gazeta, Arno falou que os três compartimentos juntos não somavam 50 litros. “Não dá tempo de encher. Nos falaram que a rede foi feita para poucas casas e que agora, com muita gente, não vence subir. Ainda tem sempre água correndo pela rua”
Já no Bairro Faxinal Menino Deus, na Rua Senador Darci Ribeiro o problema não é a falta de água, mas sim um vazamento. Moradores relatam que há três meses um fio de água corre pela rua. “É uma água que vai fora e sai do bolso do consumidor”, diz Adair de Souza.
Além do gasto a mais, moradores temem que comece a secar as torneiras por causa do vazamento. “Ainda não falta, mas não sabemos até quando”, fala Everton da Cruz.
O que diz a Corsan
A gerente da unidade local da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Rosângela Freitas, diz que na Rua Luiza Geiss foi localizado um vazamento na manhã desta sexta-feira, 24, e o conserto vai ser efetuado. Já na Darci Ribeiro não havia registro, mas uma equipe vai verificar o problema.
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