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Mesmo com o calor, público lota o Poliesportivo para prestigiar a arte gaúcha

Quase mais difícil do que ganhar o Enart é conseguir um lugar na arquibancada na tarde do domingo do festival. Neste domingo, 20, não foi diferente. Apesar do calor de 34 graus, o público não abriu mão de assistir as apresentações. Para tanto, abanadores, leques e muita água gelada se tornaram indispensáveis.

As apresentações começaram ainda pela manhã. O CTG Candeeiro da Amizade, de Vera Cruz, único representante da 5ª Região Tradicionalista (RT) na finalíssima do Enart, foi o segundo grupo a dançar, por volta das 9 horas. À tarde, foram para o palco invernadas tradicionais no festival, como Aldeia dos Anjos, União Gaúcha João Simões Lopes Neto e Tiarayu.

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Aliás, foi durante a apresentação do atual campeão, Tiarayu, que o Ginásio Poliesportivo ficou totalmente lotado pela primeira vez no dia. Outro grupo que dançou nesta tarde foi o PTG Bocal de Prata, de Osório. Tanto peões quanto prendas executaram as coreografias de pés no chão. A ideia foi levar ao palco do Enart a influência litorânea e a cultura afro. Na entrada, abordaram a temática dos capitães do mato – escravos traidores.

Paixão pela dança

O casal Ana Paula Báltico Vargas e Gilberto Machado Vargas foram ao Enart com a filha Lavínia, que dança na invernada juvenil do CTG Pedro Telles Tourem, de São Francisco de Assis, e mais uma amiga dela. Segundo contaram, acompanham o festival desde 2015 e se consideram apaixonados por danças tradicionais.

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Eles estão acampados no Parque da Oktoberfest desde sexta-feira. Entre os grupos preferidos de Ana Paula estão Aldeia dos Anjos e União Gaúcha. “São apresentações elegantes, emocionantes, de arrepiar”, definiu.

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A posteira e dançarina da União Gaúcha João Simões Lopes Neto, de Pelotas, Bruna Carballo Dominguez, contou que o Festival dos Festivais, realizado no ano passado, foi muito importante para que o grupo estivesse no Enart deste ano. “O grupo se manteve e conseguimos vir com esse trabalho, representando a entidade mais antiga do Estado”, disse.

Como de costume, as pilchas do grupo de Pelotas foram super elegantes, mas pesquisa apresentada pela União foi inédita no festival, com prendas usando luvas e chapéus durante a execução das danças tradicionais. “Sempre buscamos retratar o luxo do ciclo do charque, quando Pelotas era uma das cidades mais ricas do País e comparada com a Europa”, explicou.


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