Quase mais difícil do que ganhar o Enart é conseguir um lugar na arquibancada na tarde do domingo do festival. Neste domingo, 20, não foi diferente. Apesar do calor de 34 graus, o público não abriu mão de assistir as apresentações. Para tanto, abanadores, leques e muita água gelada se tornaram indispensáveis.
As apresentações começaram ainda pela manhã. O CTG Candeeiro da Amizade, de Vera Cruz, único representante da 5ª Região Tradicionalista (RT) na finalíssima do Enart, foi o segundo grupo a dançar, por volta das 9 horas. À tarde, foram para o palco invernadas tradicionais no festival, como Aldeia dos Anjos, União Gaúcha João Simões Lopes Neto e Tiarayu.
LEIA MAIS: Veja quem são os finalistas da Força A do Enart
Publicidade
Aliás, foi durante a apresentação do atual campeão, Tiarayu, que o Ginásio Poliesportivo ficou totalmente lotado pela primeira vez no dia. Outro grupo que dançou nesta tarde foi o PTG Bocal de Prata, de Osório. Tanto peões quanto prendas executaram as coreografias de pés no chão. A ideia foi levar ao palco do Enart a influência litorânea e a cultura afro. Na entrada, abordaram a temática dos capitães do mato – escravos traidores.
Paixão pela dança
![](https://www.gaz.com.br/uploads/2022/11/3c22de3d-4202-4c8e-bd62-7e4662ff103d.jpg)
O casal Ana Paula Báltico Vargas e Gilberto Machado Vargas foram ao Enart com a filha Lavínia, que dança na invernada juvenil do CTG Pedro Telles Tourem, de São Francisco de Assis, e mais uma amiga dela. Segundo contaram, acompanham o festival desde 2015 e se consideram apaixonados por danças tradicionais.
Eles estão acampados no Parque da Oktoberfest desde sexta-feira. Entre os grupos preferidos de Ana Paula estão Aldeia dos Anjos e União Gaúcha. “São apresentações elegantes, emocionantes, de arrepiar”, definiu.
Publicidade
A posteira e dançarina da União Gaúcha João Simões Lopes Neto, de Pelotas, Bruna Carballo Dominguez, contou que o Festival dos Festivais, realizado no ano passado, foi muito importante para que o grupo estivesse no Enart deste ano. “O grupo se manteve e conseguimos vir com esse trabalho, representando a entidade mais antiga do Estado”, disse.
![](https://www.gaz.com.br/uploads/2022/11/31d91771-76b7-4d37-8592-ecb4a9f1802f.jpg)
Como de costume, as pilchas do grupo de Pelotas foram super elegantes, mas pesquisa apresentada pela União foi inédita no festival, com prendas usando luvas e chapéus durante a execução das danças tradicionais. “Sempre buscamos retratar o luxo do ciclo do charque, quando Pelotas era uma das cidades mais ricas do País e comparada com a Europa”, explicou.
LEIA TAMBÉM: Par do CTG Tropeiros da Amizade disputa título na modalidade Danças de Salão
Publicidade
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!