Com os investimentos extras a serem feitos na RSC-287, usuários temiam um possível aumento no valor cobrado na tarifa nas cinco praças de pedágios, entre Tabaí e Santa Maria. Isso foi logo descartado pelo diretor-geral, Leandro Conterato, em entrevista coletiva realizada nessa segunda-feira, 20. “Em nenhum momento se falou em impacto na tarifa, pois o usuário foi o mais prejudicado.”
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A tarifa não é cobrada desde o início da enchente. Segundo Conterato, logo que não se teve mais possibilidade de operação nas praças, a cobrança foi suspensa. Uma nova manutenção da medida foi requerida pela Secretaria de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, até que se tenha condições mínimas de trafegabilidade na via. “A decisão de retomar a cobrança cabe ao governo. Pensar agora em reajuste é uma dupla penalização aos usuários”, ressaltou.
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Com o foco voltado para a reconstrução da rodovia, o cronograma para duplicação da RSC-287 terá que ser revisto. Neste momento, o esforço é para liberar a trafegabilidade. Conforme a Rota de Santa Maria, o prazo estimado para liberação da RSC-287 em sua integridade é de um ano. Os recursos previstos para as obras emergenciais já em andamento e as que terão início somam R$ 30 milhões. O valor deve sofrer reajuste conforme o andamento dos trabalhos.
“Com essas enchentes ficou claro que temos uma estrutura muito exposta, assim como outras rodovias do Estado. Teremos que trabalhar na prevenção com estruturas mais resistentes que suportem essas enchentes, que mostram ser mais frequentes”, frisou Leandro Conterato.
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