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Mesmo afetado pela chuva, plantio da soja avança no Vale do Rio Pardo

Com o tempo seco, quase todas as áreas previstas em Rio Pardo já foram plantadas

Ainda que o excesso de chuvas esteja atrapalhando, o plantio da soja no Vale do Rio Pardo deve ser concluído dentro do calendário previsto, cuja data-limite é 8 de janeiro para o Rio Grande do Sul. De acordo com a Emater/RS-Ascar, há dificuldades em lavouras nas regiões mais baixas, onde a umidade do solo inviabiliza a entrada das máquinas. De maneira geral, contudo, a expectativa é de que o processo seja concluído no tempo previsto.

Conforme o engenheiro agrônomo Vivairo Zago, é difícil fazer um comparativo com o ano anterior devido às grandes diferenças climáticas. Se em 2022 havia dificuldade de plantio em razão da estiagem e da falta de umidade no solo, agora acontece o oposto. “Em Venâncio Aires e Passo do Sobrado, onde há muitas áreas desse tipo, o plantio está em 50%”, observa o especialista. Ele lembra que nas duas últimas semanas, com o tempo seco, os trabalhos foram intensificados e muita soja foi plantada.

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Zago acredita que, mesmo com tempo chuvoso, os produtores conseguirão concluir essa etapa ainda em dezembro, com uma boa folga para o término do zoneamento agrícola. “Se normalizar e não tivermos mais grandes acumulados de chuva, acredito que o pessoal vai conseguir trabalhar com as plantadeiras nessas áreas.” Nos municípios de Rio Pardo, Pantano Grande e Encruzilhada do Sul, responsáveis por cerca de 130 mil hectares de soja, o índice de plantio varia de 65% a 70%.

Já sobre a germinação das plantas, Zago diz que o desenvolvimento é satisfatório até o momento e não se observam falhas ou outras questões preocupantes. Salienta ainda que, mesmo com todo o manejo feito pelos agricultores, as chuvas da primeira quinzena de novembro provocaram erosão superficial. “Mesmo que o solo seja favorável, profundo e com boa absorção, chega uma hora que esgota a capacidade.” Tudo isso, no entanto, é considerado normal e não deve comprometer o desempenho das lavouras.

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Na área de atuação do escritório regional da Emater, sediado em Soledade, mas que abrange também o Centro-Serra e o Vale do Rio Pardo, a área passou de 482 mil hectares em 2022 para 506 mil neste ano, um incremento de 4,97%. Apesar da queda no preço da saca de 60 quilos de soja, que hoje se encontra à volta dos R$ 140,00, o custo de produção acompanhou a queda.

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Segundo Zago, os valores dos insumos tiveram redução comparado ao ano passado e houve melhora na relação preço da saca versus saco de adubo, o que contribui para aumentar a rentabilidade.

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