O plástico é um dos principais poluentes dos solos e das águas e é, com frequência, descartado de forma inadequada, levando centenas de anos para se decompor. Pesquisa desenvolvida pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que menos de 10% do plástico produzido no mundo é reciclado. Das 460 milhões de toneladas de plástico produzidas no mundo, em 2019, 353 milhões se tornaram resíduos, segundo o relatório “Perspectivas Mundiais do Plástico” (OCDE, 2022).
A Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, tem focado sua gestão na busca para reduzir os impactos ambientais com um olhar atento aos desafios e necessidades sociais. Essa evolução começou com a “virada de chave” em 2009, quando a empresa se questionou sobre a sua responsabilidade socioambiental. “Buscamos entender qual o nosso papel e o tamanho dessa responsabilidade como indústria naquela época. E como poderíamos construir soluções para diminuir, compensar e quem sabe, regenerar o planeta. A busca de soluções mais sustentáveis passa pela redução dos impactos socioambientais da Mercur”, explica Jorge Hoelzel Neto, Facilitador de Direção da Mercur.
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Diante desse contexto de mudanças de cultura organizacional, a empresa passou a identificar a cadeia de produção, o consumo e o descarte para potencializar e aperfeiçoar seus processos e os efeitos positivos e eliminar, ou reduzir, os negativos. Dessa forma, desde 2012, reduziu o uso de plástico nas embalagens dos produtos da área da saúde e da educação.
As embalagens de plástico dos produtos para a área da saúde foram substituídas por caixas de papel cartão reciclável, de fonte renovável, muitas com certificação FSC (Forest Stewardship Council ou Manejo Florestal). A certificação FSC identifica a matéria-prima usada em produtos de origem florestal, proveniente de manejo ecológico correto, com condições justas de trabalho e de maneira economicamente viável. Nessas embalagens a impressão é feita com tinta atóxica e o acabamento em verniz à base d’água, para evitar a contaminação ao meio ambiente após o uso e facilitar a reciclagem. Nessa caminhada, entre os anos de 2013 e 2020, a Mercur deixou de utilizar 370 toneladas de plástico. Em 2022, acumulou o montante de 371,6 toneladas de plástico a menos em suas embalagens.
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Outro dado significativo é que a produção de plástico mundial representou 3,4% das emissões de gases de efeito estufa (OCDE, 2022). No cenário local, com a eliminação do plástico nos produtos de saúde, a Mercur também contribuiu para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), visto que há uma diminuição nas dimensões das embalagens e otimização dos espaços para o transporte dos recursos.
Esse fator também passou a impactar o inventário de emissões de gases do efeito estufa, pois a Mercur sabe que a maior emissão de GEE é gerada através do transporte, tanto de distribuição de produto pronto, quanto de entrada de matéria-prima. Desde 2015 a empresa é carbono neutro. Para a neutralização da emissão do carbono a empresa faz o plantio de árvores nativas, a fim de compensar os impactos negativos que não podem ser reduzidos. Para cada tCO2e (tonelada de CO2 equivalente), são plantadas 6,3 árvores.
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