Após ouvir reclamações de Ferrari, Red Bull e McLaren, a Mercedes demonstrou, pela primeira vez, estar disposta a discutir uma possível abertura da regra dos motores para a temporada 2016 da Fórmula 1. No entanto, a equipe alemã alertou que o aumento na potência dos propulsores implicará em um severo aumento dos custos para os times.
Ferrari, Renault, fornecedora da Red Bull e Toro Rosso, e Honda, parceira da McLaren, já demonstraram serem favoráveis ao desenvolvimento das unidades de potência e ao retorno dos barulhentos propulsores V8. Inclusive, Christian Horner, chefe da equipe austríaca, avisou que a fabricante francesa poder deixar a categoria caso o regulamento fique como está.
Diretor de corridas da McLaren, Eric Boullier declarou ter conversado com o chefe da Mercedes, Toto Wolff, e o presidente não-executivo, Niki Lauda, e que ambos estariam dispostos a ouvir as reivindicações das outras equipes. “Nós estamos de mente aberta sobre a situação”, indicou Wolff ao site inglês Autosport. “Entendemos que a Renault e a Honda estão emu ma posição difícil. As discussões devem ser realizadas”, acrescentou.
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Na última temporada, Ferrari e Renault buscaram a mudança, que já encontrava a resistência da Mercedes. A pressão resultou na liberação para o desenvolvimento dos motores para este ano, mas com a proibição para 2016. Agora, as unidades de potência devem ser homologadas até o dia 28 de fevereiro do ano que vem.
Para que aconteça a abertura da regra dos motores, a Mercedes tem que concordar com a ideia, já que a alteração no regulamento precisa da aprovação unânime das equipes participantes do Mundial de Fórmula 1. O problema é que o time alemão teme um elevado aumento de custos como consequência da nova legislação.
“A redução de custos é um tema quente no momento e na temporada de desenvolvimento, provavelmente, represente dois dígitos de milhões de (euros) custo adicional”, explicou o chefe da equipe que domina o atual cenário da principal categoria do automobilismo.
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