O mercado informal brasileiro movimentou R$ 826 bilhões em 2014, o equivalente a 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos no país. A informalidade na economia é medida pelo Índice de Economia Subterrânea (IES), divulgado nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
Considerando a participação do mercado informal em relação ao PIB, o resultado de 2014 representa queda de 0,2%, comparado ao ano anterior. As reduções anuais, nesta década, foram 0,5% em 2013, 0,2% em 2012, 0,8% em 2011 e 0,8% em 2010.
“As medidas tomadas pelo governo para combater a informalidade – como a desoneração de alguns setores da economia e as políticas dirigidas a pequenos empresários –, apesar de efetivas, não são suficientes para refrear a informalidade nesse cenário” destacou a FGV, em nota. Segundo a pesquisa, para combater a informalidade é necessária maior racionalização do sistema tributário, modernização do sistema de cobrança, aumento do nível educacional da população e redução do índice de desemprego.
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