Mercado ilegal de cigarros eletrônicos avança e cresce 300% no país

Uma pesquisa do IPEC Inteligência revela que o mercado ilegal de dispositivos eletrônicos para fumar não para de crescer no Brasil. Em 2018, cerca de 500 mil pessoas reconheciam o uso dos chamados cigarros eletrônicos. O levantamento mostra que o montante saltou para mais de 2 milhões de usuários ao longo do ano passado.

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A venda e utilização desse tipo de produto está proibida no país desde 2009. Apesar disso, eles são encontrados em bares, festas, tabacarias e até pela internet. Com isso, o mercado ilegal aumentou em 300% em pouco mais de 3 anos. De acordo com as grandes fumageiras, a proibição serve de estímulo ao consumo irregular. Cerca de 70 países já regulamentaram o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária voltou a analisar o assunto. A indústria aguarda pela autorização e regulamentação do produto que aquece o tabaco, sem gerar fumaça. A alegação também é de que eles trazem menos riscos aos fumantes. Um cigarro tradicional, por exemplo, possui entre 100 e 150 substâncias potencialmente tóxicas. Já no dispositivo eletrônico, esse número cai para cerca de 5.

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Entre abril e junho, a Anvisa realizou uma Tomada Pública de Subsídios para coletar informações sobre os novos dispositivos. O resultado deveria ter sido apresentado no último mês mas foi adiado e só deve ser conhecido nesta quarta-feira.

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