Estamos na era digital. Digital não é informática ou TI apenas, é um novo jeito de pensar e viver, que afetará nossas empresas, nossa família e nossa vida. Tudo mudará. A forma como vivemos, compramos e trocamos, a educação, o trabalho, a economia e a sociedade. A faxina não é só política, é social.
Física social, inteligência artificial, chatbots, internet das coisas… são assuntos que já fazem parte do nosso dia a dia, mesmo que não tenhamos uma clara compreensão. A televisão, o Iphone, o notebook são alguns exemplos de como já estamos conectados 24×7.
No trabalho, o mercado está disruptado. Novos negócios estão quebrando paradigmas e criando impactos gigantes na indústria automotiva, hoteleira, no varejo e na educação. Todo o mercado será afetado. O carro autônomo já é uma realidade e está em plena produção. A internet gratuita no globo, de alta qualidade, já está em etapas finais, e esses eventos impactarão as telecom e toda a rede de serviços de internet. As universidades, escolas, cursos e educação corporativa estão em xeque. Todos terão que compreender o mundo novo. Como podemos apoiar nossos filhos se não falarmos a linguagem do mundo que eles habitarão? Como podemos decidir sobre nossa vida e carreira apoiados no conhecimento do passado? O segredo da continuidade é o timing: adaptar-se é condição. A demora ou o adiamento pode ser fatal.
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O conteúdo das universidades é obsoleto comparado à nova escola. Micrograduações formarão um badge de qualificações. Curriculum vitae tradicional já está totalmente fora de moda. Novos recrutadores sequer olham o currículo dos candidatos. Áreas de finanças, recursos humanos e áreas jurídicas poderão ser eliminadas das grandes empresas, porque barram as inovações e atuam em torno de modelos ultrapassados de cálculo excessivo de risco. Pequenas e médias empresas sobreviverão por mais um tempo na gestão industrial tradicional, mas as pequenas startups as engolirão com suas ideias inovadoras.
Há novas habilidades a serem desenvolvidas, e pasmem, nenhuma é técnica. As dez skills da era digital são soft skills, ou seja, comportamentais. Rever processos é desperdício de investimento, o fluxo é dinâmico e o foco é alinhar as pessoas e fazer com que elas trabalhem nos processos. As auditorias de qualidade como ISO 9000 já perderam o valor e empresas do Sistema B estão em alta.
Há três tipos de empresas hoje: as que tentam arrumar o caos e sobreviver, as que ainda estão vivas sem muita novidade, e as exponenciais, que estão acima de tudo que se viu até agora. As startups vivem um modelo abundante, têm equilíbrio financeiro, investimento farto e à frente, pessoas com modelo mental digital. No mercado profissional, há diferentes categorias: os profissionais que perderão espaço por não estarem adequados ao novo mercado, os que estão se adequando e os que já se adaptaram, e têm cada vez mais demanda e mais recursos.
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Dia 25 de abril, estarei na região falando sobre Futurismo, Quarta Revolução Industrial e tudo que nos diz respeito neste mundo novo. Participe: https://www.sympla.com.br/jaqueline weigel.
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