Quando acorda, a estudante de Publicidade e Propaganda Joana Carvalho, 23 anos, não tem dúvidas ao se vestir. Opta pela tradicional calça jeans, escolhe uma camiseta ao estilo rock’n’roll, não se esquece do moletom ou da camisa amarrada na cintura e, para finalizar, adota o insubstituível All Star – tênis que sugere como mensagem de fundo não só o estilo, mas também o conforto. Conforto na caminhada até o trabalho, conforto no serviço diário de atender os clientes e o mais importante: conforto para consigo mesma. É o urban wear, um estilo de rua que traz como inspirações ícones do grafite, skate, rap e rock. Sobretudo, que reforça a mulher não mais como a “princesinha” de maquiagem, salto alto e sempre impecável. Ela agora senta no chão, anda de skate e preza por um lifestyle prático que se adapte à crescente demanda de funções na rotina.
À vontade com o estilo que adotou para o seu dia a dia, Joana destaca o lado positivo de, hoje, contar com a liberdade de ir e vir sem se deparar com olhares duvidosos ou pensamentos negativos por não escolher peças estritamente femininas, como o salto alto, a sapatilha ou a saia. “Tive sorte, pois nunca sofri preconceito. Mas lembro de casos de amigas minhas que eram rotuladas como ‘menina que queria ser menino’ só por causa da roupa. Atualmente não se vê mais isso”, comemora. O seu gosto pela moda casual combinado com a afinidade pela música também resultou na prática da tatuagem. Com quase todo o braço esquerdo preenchido, ela hoje faz dessa escolha uma espécie de assinatura daquilo que pensa e acredita.
“No início, a minha mãe não gostou muito da ideia de eu me tatuar. Porém, depois ela percebeu que isso em nada afetaria o meu caráter”, lembra Joana. Essa opção, pelo contrário, apenas reforçou que, independente da opinião alheia, ela segue plena com o seu jeito de se expressar.
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