O bom jornalismo sempre foi a garantia de grande literatura. Bastaria mencionar um Prêmio Nobel, o colombiano Gabriel García Márquez, para exemplificar, mas nos mais diferentes recantos essa tradição de repete. Agora, uma outra mestre absoluta do texto jornalístico de qualidade, a norte-americana Virginia Cowles, tem suas lembranças e suas histórias compartilhadas em livro no Brasil.
Procurando encrenca: memórias de uma das maiores correspondentes de guerra de todos os tempos, com 518 páginas, acaba de sair pela editora Record, em tradução de Alessandra Bonrruquer, ao valor de R$ 139,90.
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Biografias e vivências como as de Cowles são inspiradoras para todos. Nascida em 2010, em Vermont, ela começou a sua caminhada no jornalismo e nas comunicações escrevendo sobre moda e comportamento.
A certa altura, sentiu o ímpeto de mudar de ares, de mergulhar a fundo em um outro ambiente. E, então, põe mudar de ares nisso! Partiu para a Europa, e de cara começou a cobrir a Guerra Civil Espanhola, sem qualquer preparação prévia a fim de assimilar o que veria no front.
Com esse “batismo de fogo”, não parou mais. E assim foi elencando um conflito a outro, o que inclui a Segunda Guerra Mundial. Diante de tudo o que viu, e testemunhou de dentro, as considerações que faz sobre a condição humana revelam-se de uma atualidade desconcertante. Ela faleceu em setembro de 1983, aos 73 anos, mas segue como um grande exemplo do melhor jornalismo.
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