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josé augusto borowsky

Memória: Vila Sesi foi primeiro núcleo habitacional popular de Santa Cruz

Foto: Banco de Imagens/Gazeta do Sul

Primeiras casas populares de Santa Cruz ficavam nos fundos da escola profissionalizante Senai. Algumas unidades ainda existem

O crescimento industrial e comercial verificado em Santa Cruz do Sul, nas primeiras décadas do século passado, trouxe um problema: a escassez de moradias com preços acessíveis para os trabalhadores. As dificuldades começaram a ser amenizadas no início dos anos 50, com a entrega do primeiro núcleo habitacional popular da cidade.

Em abril de 1949, quando começou a edificação da escola técnica do Senai, em terreno doado pela Prefeitura na chamada Aldeia Municipal, às margens da estrada para Vila Tereza (hoje Rua Gaspar Bartholomay), o Serviço Social da Indústria anunciou a construção de 40 casas populares para operários da indústria na mesma região. Para isso, o Sesi comprou do Município uma área nos fundos do Senai, para implantar o projeto.

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O primeiro núcleo popular de Santa Cruz foi batizado de Vila Operária, mas parte da população preferia chamar de Vila Sesi. As unidades possuíam dimensões reduzidas. Algumas, no entanto, eram um pouco maiores, para contemplar famílias com mais filhos.

Os contratos de compra foram firmados em novembro de 1950, com prazo de financiamento de 20 anos. O sesiano precisava ter carteira profissional assinada, no mínimo, há 12 meses e não poderia ser dono de outro imóvel. O valor da prestação atingiria no máximo 40% do salário.

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 Com a venda da gleba ao Sesi, os moradores da Aldeia (também conhecida por Camboim) foram removidos para uma região mais abaixo, onde hoje fica a Igreja da Conceição. Como eram famílias pobres, o prefeito Arthur Kliemann anunciou a construção de 30 casas de madeira para acomodá-las.

Em 23 de novembro de 1950, os vereadores aprovaram projeto de lei dando nomes às seis ruas da Vila Sesi. O próprio Serviço Social da Indústria sugeriu as denominações: José do Patrocínio, Castro Alves, Princesa Isabel, Roberto Simonsen, Caramuru e Ipiranga.

Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul

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