Seguindo uma tendência que já se verificava em outras cidades, em 28 de setembro de 1972 foi fundada a Associação Santa Cruz de Futebol. O objetivo era reunir forças em torno de um único clube, evitando a divisão de recursos entre o FC Santa Cruz e o EC Avenida.
A ideia da fusão foi muito discutida e encontrou resistências. Para viabilizar a proposta, a dupla Ave-Cruz solicitou licença junto à Federação Gaúcha de Futebol e seus departamentos de futebol foram cedidos à Associação. Ela iniciou com fardamento azul e amarelo, e depois verde e preto. O prefeito Edmundo Hoppe foi o primeiro presidente.
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Em janeiro de 1973, a Associação estreou na segunda divisão. Com bom apoio financeiro, o técnico José Carlos Kaercher (Gaúcho) montou um time forte e, já no primeiro ano, foi garantida a volta à elite. No ano seguinte, classificou-se para o decagonal do Gauchão, mas acabou em sexto.
O melhor ano da sua história foi 1975. Entre 20 clubes, a Associação classificou-se em quarto lugar. Com isso, assegurou vaga no quadrangular final, onde ficou atrás apenas da dupla Gre-Nal e Caxias. O time era treinado por Daltro Menezes.
Em 1976, a campanha foi ruim (16º lugar). Naquele ano, o Avenida deixou a fusão. Em 77, ficou em sétimo no decagonal. Em 78, a posição repetiu-se. Com as más campanhas, o FC Santa Cruz também optou por voltar ao futebol e a Associação foi extinta.
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Uma característica da Associação foi dar espaço a diversos atletas do município e região. Já a contratação de Daltro, técnico renomado no Estado e com vínculos familiares na cidade, garantiu a presença de jogadores com passagem por grandes clubes brasileiros.
Muitos nomes ainda são lembrados. Para evitar injustiças, vamos destacar Cuca (Gabriel Porto) e Tião (Célio Rasquinha), ambos já falecidos. As vindas de Alcindo Martha de Freitas (ex-Grêmio) e Lairton Giovanella, ex-Grêmio e Santos (onde jogou ao lado de Pelé), mesmo que já estivessem em final de carreira, injetaram ânimo na torcida.
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