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Memória: o histórico da família Pritsch em Santa Cruz do Sul

Neste período em que comemoramos os 200 anos da imigração alemã no Brasil e os 175 anos em Santa Cruz, muitas famílias recordam das agruras enfrentadas por seus antepassados na viagem pelo mar e os desafios na nova terra. Beatriz Pritsch Fortes Rey encaminhou à Gazeta do Sul um histórico da família Pritsch, muito conhecida na cidade e região.

Pesquisa realizada por Bruno Pedro Pritsch mostra que o primeiro imigrante da família saiu de sua cidade natal em dezembro de 1850. Bernhard Pritsch veio de Klopschen (hoje Klobuczyn), região da Baixa Silésia (atualmente parte da Polônia), e chegou ao Brasil em 17 de fevereiro de 1851, com 22 anos. Junto com ele estava seu tio por parte de mãe, Josef Ohland.

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Aos 28 anos, Bernhard casou com Elisabeth Kist (ela com 19 anos), filha de uma família de imigrantes. O casamento foi em Rio Pardo, pois a colônia ainda não possuía igreja. Entre seus dez filhos, estava Pedro José Pritsch (bisavô de Beatriz). Pedro casou com Maria Anna Haas e o casal teve 13 filhos, entre eles João Adão Pritsch (avô da nossa leitora). Este, em 1929, fundou a tradicional Padaria Pritsch, ainda em atividade em Santa Cruz.

Os cinco primeiros filhos de  João Adão Pritsch: Lucena (Gruner), Marina (Ritter), Bertholdo Pritsch, Bruno Pritsch e Hilda (Kessler)

A primeira esposa de João Adão foi Cecília Kipper, que faleceu jovem. Em segundas núpcias, ele casou com Cecília Joanna Weiss. Com “as Cecílias”, João teve cinco filhos e seis filhas (uma faleceu ainda bebê). Beatriz comenta que seu avô transmitiu muitos ensinamentos aos seus descendentes, como o valor de reunir a família diante de uma mesa farta, mesmo nos períodos mais difíceis. Até hoje, os Pritsch e as novas famílias formadas pelos netos e bisnetos de João Adão realizam encontros anuais para celebrar seus vínculos afetivos.

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Bruno da Silveira Bica

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