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josé augusto borowsky

Memória: Escola Murilo Braga foi referência na formação de professores

Em datas festivas, alunos da Escola Normal Rural Murilo Braga de Carvalho realizavam atividades esportivas e de integração

A história do ensino em Santa Cruz do Sul e região evoluiu significativamente em 1952. Naquele ano, foi inaugurada a Escola Normal Rural Murilo Braga de Carvalho.

A criação de um educandário para a formação de professores para atuarem no ensino primário do interior era uma antiga reivindicação regional. Para viabilizar o projeto, a Prefeitura doou ao Estado a área na Entrada Rio Pardinho (hoje Bairro Renascença), distante três quilômetros do Centro. Em 28 de fevereiro de 1952, ocorreu o exame de admissão. Com poucos aprovados, foi marcado novo concurso para 5 de abril.

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Com as vagas preenchidas, em 20 de junho começaram as aulas, inicialmente em regime de externato, até a conclusão das obras do internato. Com a presença de autoridades,  o diretor Diomário Beretta Lopes agradeceu ao prefeito Arthur de Jesus Ferreira e ao presidente da Câmara, Bruno Agnes, pelo empenho que tiveram na liberação da área da escola.

Os primeiros professores foram Nadir Copetti, Anita Horn, Maria Ramos da Silva, Terezinha Pranke, Nicolau Quadros, Protásio Moreira Knewitz, Hardy Pranke e Harry Menchen. Não havia cobrança de mensalidade e, após quatro anos, os alunos saíam com o título de professor rural. Eles lecionavam em escolas primárias, distantes das sedes urbanas. Muitos residiam nas casas dos colonos e se tornavam importantes líderes comunitários.

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Em 21 de novembro de 1952, a escola foi inaugurada solenemente com a presença do governador do Estado, Ernesto Dorneles. Em 1974, o curso de preparação de professores foi extinto e o educandário continuou como Escola Agrícola até os anos 90, quando passou para o ensino regular.

A Murilo possuía excelente estrutura física, com prédios, galpões, tratores e outros veículos. Eram criados animais para consumo, havia horta e os alunos produziam seus alimentos. 

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