Neste dia do Colono e Motorista, lembramos da estreita relação que havia entre essas categorias no passado. Com a chegada dos veículos motorizados, os agricultores conseguiram exportar seus produtos com maior rapidez. Já os colonos que tinham carros, jipes ou caminhões criaram um novo serviço: o transporte de pessoas e mercadorias. Os caminhõezinhos viraram ônibus mistos, com bancos de madeira na carroceria. Uma lona protegia do sol ou da chuva, mas o vento e a poeira não davam trégua.
Fernando Hennig (Kaffeehaus) nos encaminhou foto de uma caminhonete que fazia o transporte rápido entre o distrito de Sinimbu e Santa Cruz, na década de 1930. Se tudo corresse bem, o trajeto era feito em até duas horas. Já Guido Kuester nos enviou foto do ônibus misto de Johannes Wartchow, que atendia a linha entre Rio Pequeno e Santa Cruz.
O percurso era feito em três horas e, por isso, a saída era às 7 horas da manhã. Por volta das 15 horas, ocorria o regresso para a colônia. Aposentado, Guido recorda que, quando criança, veio a Santa Cruz no ônibus de Johannes, que sofria com os pedregulhos e buracos da estrada. Mas, para a gurizada, tudo era festa.
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