Nos dias que antecedem as comemorações de 7 de Setembro, muitas pessoas lembram da antiga Pira da Pátria que existia na Praça Getúlio Vargas, voltada para a Rua Ramiro Barcelos. O monumento foi demolido em dezembro de 1996.
As comemorações alusivas à pátria tornaram-se mais expressivas a partir da década de 1900, especialmente na era Vargas, quando foi dada muita ênfase ao tema do nacionalismo. Em 1937, um grupo de patriotas do Rio Grande do Sul criou o Fogo Simbólico, simbologia que se espalhou pelo Brasil. Fotografia preservada no arquivo do nosso leitor Luiz Kuhn mostra que Santa Cruz do Sul, no início dos anos 40, já contava com um espaço para a guarda do Fogo Simbólico. Ele ficava na Praça Getúlio Vargas, mais ou menos onde hoje está o monumento em homenagem às mães.
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Quando foi feita a reforma do logradouro, no final da década de 1940, foi construída uma torre para abrigar a pira, de frente para a Catedral São João Batista. Por muitos anos, no local ocorriam a guarda da chama, apresentações artísticas, hora cívica e hasteamento e arriamento das bandeiras, com revezamento de escolas, entidades e militares
Na pista elevada da Ramiro Barcelos, ficava o Altar da Pátria, de onde as autoridades faziam seus discursos. Nessa quadra também acontecia o desfile civil e militar em homenagem à independência do País.
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A localização do monumento dividia opiniões, pois atrapalhava quem desejava fotografar a Catedral a partir do centro da Getúlio Vargas. Além do mais, na Praça da Bandeira existe, desde 1924, o magnífico Monumento da Liberdade, construído justamente para marcar a independência do Brasil. Por isso, muitos defendiam que a Pira da Pátria fosse instalada junto a esse local, como está acontecendo este ano.
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