O jogador da seleção sub-20, Marcos Guilherme, afirmou em entrevista após o empate em 0 a 0 com o Uruguai, que foi vítima de ofensas racistas.
“Estamos entrando em contato com o nosso departamento jurídico para tomar as atitudes cabíveis que a lei permite. Não suportamos isso (racismo), não gostamos disso. É muito ruim para o futebol. A gente espera uma punição. A Conmebol precisa tomar uma atitude séria. Temos que ter calma, paciência e buscar a lei”, disse o técnico Alexandre Gallo ao GloboEsporte.com.
Segundo Marcso Guilherme, Facundo Castro teria o chamado de “macaco” na partida desta segunda-feira, no Centenário. “Entrar um pouco mais forte na jogada, uma provocação ou outra, é situação normal de jogo, mas racismo, não. Acho que isso é desumano. A gente com 20 anos, representando o país e nossa família que ficou em casa, torcendo pela gente, vendo isso na TV. Ninguém fica contente com isso. Acho que isso não pode acontecer. Espero que alguém pelo menos tente tomar uma providência”, afirmou.
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Gallo contou que o zagueiro Leo Pereira presenciou o momento em que Marcos Guilherme foi vítima de ofensas racistas. “O Leo Pereira ouviu o que aconteceu, estava reclamando com ele o jogo todo. O mundo do futebol está cansado disso. Os jogadores ficaram muito revoltados. A gente não admite isso”, completou Gallo.
*Com informações do Correio do Povo
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