Uma megaoperação realizada nesta quarta-feira, 10, em 13 estados, prendeu ao menos três líderes de facções criminosas. A informação é de Mário Sarrubbo, que preside o Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC). Ele é procurador-geral de Justiça de São Paulo. Um dos líderes, preso na capital paulista na manhã desta quarta-feira, era integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), no Espírito Santo. Também foram presas uma liderança do PCC no Rio Grande do Sul e uma do Comando Vermelho, no Pará. Os nomes dessas lideranças não foram divulgados pelo Ministério Público.
O objetivo da ação, efetivada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado, é desarticular organizações violentas que atuam tanto nos sistemas prisionais quanto nas ruas do país, efetuando prisões e coletando provas. A operação ocorreu de forma simultânea no Acre, na Bahia, no Ceará, Espírito Santo, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, no Pará, Paraná, em São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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“O crime está organizado e articulado, então é necessário que as instituições do Estado também trabalhem de forma absolutamente articulada”, disse Sarrubbo. Segundo ele, a operação foi articulada em São Paulo. “Fizemos um movimento, a partir de São Paulo, de distribuição, articulação e conhecimento desses dados que tínhamos armazenado aqui em São Paulo [sobre facções criminosas]. Esses dados foram compartilhados com vários Gaecos [Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado] do Brasil. Com isso, fizemos uma operação articulada em nível nacional para que pudéssemos golpear, de forma efetiva, a criminalidade organizada”, explicou.
Mandados de prisão contra membros do PCC
Durante a operação, foram cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas que integram o Primeiro Comando da Capital (PCC), o Comando Vermelho e a Família do Norte. Entre os crimes investigados estão tráfico de drogas e lavagem de valores.
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