Os medicamentos devem ter reajuste de 5,6% a partir de sexta-feira, 31. O índice acompanha a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma).
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Com os preços dos remédios controlados pelo governo, a estimativa do Sindusfarma leva em conta a inflação acumulada entre março do ano passado e fevereiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a leitura, por parte da indústria, de que os demais fatores da fórmula usada para cálculo do índice de recomposição anual de preços serão iguais a zero. Todos os anos, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) define o aumento máximo no valor autorizado para cerca de 13 mil apresentações de remédios disponíveis nas farmácias brasileiras.
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O aumento pode ser aplicado após a publicação da resolução do órgão interministerial no Diário Oficial da União (DOU), o que costuma ocorrer no último dia de março ou em 1º de abril. De acordo com o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o índice oficial ainda depende da publicação pela CMED. O aumento previsto para este ano representa cerca de metade do índice autorizado pelo governo em 2022. No ano passado, o reajuste médio determinado pela CMED foi de 10,89%.
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