O governo federal autorizou o reajuste médio de 4,33% nos medicamentos a partir do dia 1º de abril, com base em cálculos feitos pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a partir da Lei nº 10.742/2003. O preço é tabelado e, neste ano, o reajuste será linear para todos os produtos farmacêuticos.
O aumento de preços autorizado em 2019 ficará ligeiramente acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o principal componente da fórmula usada pela CMED para determinar o reajuste. Entre março de 2018 e fevereiro deste ano, o IPCA ficou em 3,89%.
O reajuste será aplicado em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos de diversos laboratórios. Comparado aos anos anteriores, pode ser considerado baixo – em 2016, os preços subiram até 12,5%.
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A rede de farmácias São João informou que vai aplicar o reajuste somente a partir do dia 15. Porém, na página da empresa no Facebook, há um aviso para que os clientes aproveitem os preços antes do aumento, previsto já para o dia 1º. A rede Maxxi Econômica também postou um aviso sobre a alta. Outras redes estão com campanhas pontuais.
O chamado Preço Máximo ao Consumidor (PMC) é um limite de preço para a maioria dos medicamentos. Isso quer dizer que as farmácias e drogarias não podem cobrar mais do que o PMC determinado pela CMED (o mesmo órgão que define o reajuste anual). Para saber qual é esse valor, o consumidor deve consultar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que disponibiliza uma lista atualizada dos medicamentos todos os meses.
Os dez medicamentos genéricos mais vendidos em 2018 conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos):
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