Cristiano Lopes foi o sétimo candidato a vereador mais votado em Sobradinho. Ele recebeu 305 votos no último domingo, 15. No entanto, por causa do quociente eleitoral, três candidatos com menos votos do que ele foram eleitos e Lopes ficou de fora da formação titular do Legislativo sobradinhense a partir de 2021. Isso ocorre porque o partido ao qual ele é filiado, o MDB, não alcançou votos suficientes para eleger mais um vereador – o partido colocou dois representantes na Câmara, Gerson Schirmer e Helton Vendruscollo.
Os votos que conquistou permitiram a Cristiano Lopes, no entanto, ser o primeiro suplente. Durante entrevista ao programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1 na manhã desta segunda-feira, 23, ele ressaltou que não ficou triste por não ter conseguido chegar à Câmara de Vereadores. “O que me conforta é saber que o povo me escolheu, me queria entre os nove lá dentro, mas infelizmente a legenda acaba derrubando algumas pessoas que se preparam, que vem trabalhando dia a dia”, disse.
Até iniciar a campanha, Lopes era diretor de Esportes da atual Administração Municipal. Conforme ele, o futuro na política ainda está indefinido, mas a intenção é concorrer novamente em 2024, na próxima eleição municipal. O suplente de vereador ressaltou que, ao visitar os bairros, percebeu muitas situações que precisam ser melhoradas.
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Quociente eleitoral
O quociente eleitoral é calculado pela divisão do total de votos válidos pelo número de vagas no Legislativo do município. Em Sobradinho, um partido precisava fazer 978 votos para eleger um vereador. O MDB, partido de Cristiano Lopes, fez 2.108, somadas as votações de todos os postulantes a cadeiras na Câmara e os votos na legenda. O número permitiu que a sigla elegesse dois vereadores, mas não um terceiro. Com seis votos a mais, Lopes poderia ter conquistado uma cadeira na distribuição das sobras.
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