Em depoimento bastante forte, a delegada Raquel Schneider foi a primeira testemunha a falar no júri de Servo Tomé da Rosa, de 70 anos. A sessão presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse iniciou às 13h30. Servo responde em júri popular pelo assassinato a tiros da ex-companheira, Heide Juçara Priebe, de 63 anos, em 8 de julho do ano passado. O crime aconteceu no Centro de Santa Cruz do Sul.
Segundo a delegada Raquel, o comportamento do réu era obsessivo em relação à vítima. “Ele se achou no direito de tirar a vida dela. Tenho 20 anos de carreira e é algo que me chocou como policial e como mulher, esse sentimento de posse”, comentou ela.
A delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) revelou detalhes da investigação do caso. “Havia uma ocorrência de perseguição no dia 4, e o crime aconteceu no dia 8. Acompanhamos desde o fato. Descobrimos um caderno dele, que mostrou que o crime foi premeditado“, disse a delegada, a respeito de uma das principais provas juntadas no inquérito.
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Informações até então não divulgadas foram reveladas pela delegada. De acordo com Raquel Schneider, Servo Tomé da Rose invadia a casa de Heide e furtava calcinhas sujas da vítima para cheirar. “Isso está escrito no próprio caderno dele”, relatou a titular da Deam.
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Por volta de 14h30, iniciou o depoimento do filho da vítima e assistente de acusação, Franklin Elimar Fetzer. A expectativa é de que o julgamento encerre por volta das 19 horas.
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